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Com medo de ser preso, espancador tem habeas corpus negado pela Justiça

Defesa alegou que jovem está "temeroso" com repercussão do caso

7 OUT 2016 • POR Liziane Berrocal • 18h47

Após um pedido de desculpas em vídeo, agora o medo de Johnny Hoslback é ser preso. Diante disso, a defesa dele entrou com pedido de habeas corpus preventivo, que foi negado pelo juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. Ele negou petição inicial impetrado por jovem na tentativa de obter um salvo conduto que impedisse sua prisão. 

Johnny é  acusado de agredir outro rapaz numa briga, que foi gravada pelo celular e as imagens ganharam repercussão nacional. Como ele foi chamado na tarde desta sexta-feira para depor, o advogado entrou  com o HC em busca de evitar qualquer possibilidade de ser preso ao se apresentar ao delegado. 

A alegação da defesa é que no dia 18 de setembro, o rapaz  se envolveu em uma briga “amplamente noticiada e que, embora toda a imprensa tenha livre acesso aos autos, até o presente momento não conseguiu ter conhecimento do inquérito policial”, além de alegar que o “jovem está temeroso com relação ao depoimento deste dia 7 de outubro, pois a notícia vazou para a imprensa, havendo informações de que o delegado o manterá preso até segunda ordem. Pede assim a concessão de salvo conduto, com intuito de garantir que não seja preso durante seu comparecimento na delegacia”.
Garcete não concordou e destacou que habeas  corpus é para casos concreto, o que não seria a situação do jovem, uma vez que para o juiz "apercebe-se que o impetrante baseia-se em mera ilação de que, ao comparecer na delegacia, a autoridade coatora poderia manter o paciente preso”.