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Relator do orçamento quer manter índice de 5% para suplementação sem autorização

21 OUT 2016 • POR Da redação com assessoria • 14h58
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O projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2017  encaminhado pela Prefeitura de Campo Grande para a Câmara Municipal, prevê que o próximo prefeito tenha o direito de suplementação (remanejamento de verbas) de 30% sem ter que pedir autorização para os vereadores. De acordo com o relator da LOA, vereador Eduardo Romero (Rede Sustentabilidade), uma emenda vai ser apresentada para manter o mesmo índice autorizado nos últimos quatros anos, de 5%.
 
O relator defende que quanto menos o chefe do Executivo tiver poderes para fazer movimentações financeiras sem fiscalização, mais transparente fica o trato com o dinheiro público, uma vez que a Câmara tem que dar o aval independente do gestor ter ou não maioria de aliados no Legislativo. "Este é um dos papeis do vereador: o de fiscalizar o uso do dinheiro público. Dar direito de suplementar 5% não é travar o desenvolvimento, mas dar mais clareza de ações. A emenda será apresentada e passará pelo crivo de votação. Espero que seja aprovada", explica.
 
Prazos do projeto da LOA
 
Todo vereador tem direto fazer emendas ao projeto da Lei Orçamentária Anual. É neste momento que são indicados serviços para execução com o dinheiro público no ano seguinte.
 
O prazo para entrega das emendas ao relator é 9 de novembro e o conhecimento em plenário de todas elas deve ser feito no dia 10 de novembro. Já o parecer apontando quais emendas vão para votação deve ser até 30 de novembro. Depois disto é marcada data de votação em plenário.