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PMA inicia operação “Dia de Finados”, com foco na pesca predatória e tráfico de papagaios

27 OUT 2016 • POR Da redação com assessoria • 16h57

Devido ao feriado prolongado, que aumenta significativamente o número de pessoas presentes nos rios nos últimos dias de pesca aberta, a Polícia Militar Ambiental realiza a partir desta quinta-feira (27), a “Operação Dia de Finados”, com encerramento no previsto para o próximo dia 3. A operação vai envolver cerca de 360 policiais e utilizará todo o efetivo administrativo, como foi feito na operação “Padroeira do Brasil”.

Durante esta operação, o crime de tráfico de animais silvestres receberá atenção especial por parte das autoridades, em virtude deste período ser crítico em relação ao tráfico de papagaios por conta de ser a época de repodrução desses animais.

A PMA realiza no período trabalhos preventivos nas propriedades rurais, por meio de informação da legislação e Educação Ambiental, visto que o modus operandi principal dos traficantes é de aliciamento dos sitiantes e funcionários de propriedades rurais, para que retirem os animais e os avisem para que os comprem, configurando assim crime ambiental.

Outros crimes ambientais serão combatidos e prevenidos, tais como: desmatamento e carvoarias irregulares, com visitas às propriedades rurais, transporte ilegal de produtos perigosos, além de combate a todos os crimes contra a fauna e flora.

Quatro equipes da sede (Campo Grande) estarão itinerantes, fiscalizando todos os tipos de crimes e infrações ambientais em contato com as equipes de rios para a movimentação de presos e materiais para as delegacias, caso aconteçam prisões em flagrante. O efetivo da sede e de outras subunidades será deslocado para a área crítica do tráfico de papagaio.

Os comandantes das 25 subunidades empregarão todo o efetivo no trabalho de fiscalização em suas respectivas áreas de atuação.

Operação Findados 2015

Durante a operação Dia de Finados realizada em 2015, foram autuadas 24 pessoas por crimes e infrações ambientais, sendo 19 presas por pesca predatória e uma por falta de licença de pesca, o que não é crime. Duas pessoas foram autuadas por exploração irregular de madeira, uma por degradar matas ciliares ao construir represa ilegalmente e uma por funcionar atividade avícola ilegalmente.