Biblioteca Isaías Paim realiza programação especial no mês da Consciência Negra
14 NOV 2016 • POR Assessoria de Imprensa • 13h41No mês de novembro se comemora o Dia da Consciência Negra no país, data que homenageia Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. A Biblioteca Pública Estadual “Dr. Isaías Paim” realiza de 16 a 18 deste mês, programação especial com exposição fotográfica e literária, palestra e dança como forma de conscientização e reflexão sobre a contribuição dos povos africanos para a formação da cultura brasileira.
Durante a exposição literária com obras especialmente escolhidas com a temática e que ficará aberta ao público a partir de quarta-feira (16), haverá um painel do artista plástico negro, Galvão Pretto, no qual serão projetadas às trajetórias do negro na cena brasileira desde o Império, a saga da diáspora negra na colônia portuguesa no Brasil.
Na quinta-feira (17) das 14 às 16h haverá a palestra com o tema “A Literatura Infanto / Juvenil no Processo de Empoderamento da Criança Negra” que será ministrada pelo Prof. Mário Henrique dos Santos Lopes da UEMS. Na ocasião haverá uma performance de dança com Robson Marx e Mariana de Castro.
Na sexta-feira (18) das 9 às 11h haverá a projeção fotográfica “Que cor tem a sua pele?” do fotógrafo Mateus Lobando. Os interessados também poderão participar de uma oficina de dança afro ministrada por Mariana de Castro. As inscrições devem ser realizadas pelo e-mail [email protected]
Para Eleuzina Crisanto, coordenadora da biblioteca, quando os estudantes recebem estímulos diferenciados, eles se tornam mais interessados pelo assunto e acabam se envolvendo mais nas atividades propostas. Já para Mariana Castro que idealizou o projeto, ”a leitura e a arte traz a oportunidade ao mundo culto e contribui para a democratização de um de nossos mais valiosos bens culturais”, frisa Castro.
Zumbi dos Palmares
Zumbi representou a luta do negro contra a escravidão, morreu defendendo sua comunidade e lutou pelos direitos de seu povo, que só veio em 1888 com a abolição oficial da escravatura no Brasil, cerca de 190 anos após sua morte.