Especialista diz que é "absurdo" meio período para crianças de Ceinfs e retirada de acompanhantes
21 NOV 2016 • POR Gerciane Alves • 15h43A educadora Ângela Maria Costa usou sua página pessoal do Facebbok na manhã desta segunda-feira (21) para destacar que tanto a decisão da Semed (Secretaria Municipal de Educação) de retirar os acompanhantes de crianças especiais antes do término do ano letivo, quanto a permanência apenas de meio período de crianças com quatro anos de idade nas Ceinfs (Centros de Educação Infantil) são ilegais.
“Acordei agitando. TV Morena gravando para o Jornal MS 2ª Edição sobre a diminuição da carga horária para as crianças de 4 anos pela Semed. Já expliquei isso aqui. Está errado e fere a legislação. Logo depois, TV Record me convida para ir no Jornal de Meio Dia falar sobre os acompanhantes das crianças com necessidades especiais nas escolas. Estão sendo dispensados dia 9/12 e as aulas vão até 22/12. Ilegal também”.
Ela acrescenta ainda que as decisões como estas só podem estar sendo tomadas sem conhecimento da legislação. “O poder da caneta é perigoso. Gente incompetente tem que ser defenestrada. Tomara que vivamos um novo tempo. Chega de burrice”, conclui.
As decisões foram denunciadas inicialmente no JD1 Notícias e nesta manhã a Prefeitura Municipal de Campo Grande e a Semed emitiram uma nota e disseram que a revogação de contratos de acompanhantes para crianças especiais era apenas boato e a decisão de mudar o tempo de permanência de crianças com quatro anos que estiveram cursando o Pré I está atendendo à Lei Federal 12.796, de 4 de abril de 2013.