Brasil

Tragédia: moradores de Campo Grande lamentam perda de amigos em queda de avião

Médico e dirigente estão entre as vítimas de acidente que deixou o País de luto

29 NOV 2016 • POR Liziane Berrocal • 12h30
Dirigente do chapecoense morreu em tragédia

São 1062 quilômetros que separam Campo Grande de Chapecó (SC), mas a tragédia que matou 76 pessoas entre jogadores, elenco e equipe técnica do time de futebol Chapecoense deixou também muita tristeza entre moradores de Campo Grande. Entre as vítimas está o presidente da Federação Catarinense de Futebol Delfim Pádua Peixoto Filho conhecido como Dr. Delfim.

Ele era amigo de longa data da dona de casa Ana Claudia Leite Pereira, que lamentou com profundo pesar a morte do dirigente. “Meu pai trabalhou 20 anos no futebol de Santa Catarina e um grande amigo nosso, o Dr. Delfim presidente da Federação Catarinense de Futebol, estava no vôo”, lamentou.

Segundo Ana Claudia, a notícia ao acordar pareceu um pesadelo. “Acordei com essa triste noticia, a queda do avião que levava a delegação de futebol da Chapecoense para final da copa. Meus sentimentos a Ilka Peixoto, sua esposa, e a todos os familiares, e a certeza que Deus já recebeu esse homem, Amigo em seus braços”.

Outro membro da equipe que morreu foi o médico acreano Marcio Bestene Koury, de 45 anos. Ele foi professor da enfermeira Aleyne Lins, que hoje mora na Capital. “Ele me deu aula de física no ensino médio e sempre gostou de futebol, sempre jogou e o exercício profissional da medicina seguiu o curso natural na área esportiva”, conta ela sobre o professor.

“Ontem, ele postou na página dele que estava indo com o time jogar a primeira decisão internacional, estava muito feliz”, lamenta.

A tragédia matou 75 das 81 pessoas a bordo do avião que levava a equipe do Chapecoense até a Colômbia para a final da Copa Sul Americana.