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Criança abusada desde os 2 anos foi estopim de operação

Duas prisões foram feitas e detalhes chocam pela sordidez

30 NOV 2016 • POR Liziane Berrocal e Julia de Freitas • 10h57

Os detalhes são  sórdidos, beiram o absurdo, mas a operação Patruus II deflagrada pela Polícia Federal na foi decorrente de uma outra prisão de um pedofilo que aconteceu em julho deste ano. O homem, cadeirante, abusava da sobrinha e o caso foi descoberto pela polícia civil com ajuda do Conselho Tutelar. O homem de 31 anos confessou o abuso e a troca de imagens.

O delegado responsável pelo caso Marcelo Alexandrino de Oliveira contou que a criança sofria abuso desde os dois anos, e isso perdurou dez anos. “Essa criança estopim sofria abusos desde q tinha dois anos, e a criança que sofre do abuso sexual tem muitas vezes a síndrome do silencio, e não fala nada sobre o caso por diversos motivos, por sentir medo", explicou ele.                         

Segundo as informações a família não desconfiava de nada. Também foram identificado um casal de namorados e outra pessoa que tinha ligações familiares.

A atuação da Polícia Federal por meio de parceria com o órgão americano National Center of Exploited and Missing Children foi possível  identificar o IP (Internet Protocol) dos computadores utilizados para distribuição e troca de imagens. Também há participação dos Conselhos Tutelares e da DPCA (Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente) para identificação dos casos. 

 

Prisões foram feitas na Capital

Foram presas duas pessoas durante a operação desencadeada em Campo Grande e em Bonito. Um dos homens presos é presidente de um sindicato na Capital e outro foi preso pois estava com 200 gramas de maconha, além das imagens contendo pornografia infantil. Os nomes não foram divulgados.