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Seleta não paga salários de menores aprendizes e eles ficam até sem vale transporte

14 DEZ 2016 • POR Liziane Berrocal • 15h29
Presidente da entidade (de listrado) foi detido por posse de de arma e e munições

Apesar do décimo terceiro integral ter sido depositado no último dia 30, até o momento os salários e vale transporte não foram depositados para os menores aprendizes. Segundo a mãe de um menor aprendiz que trabalha em uma Secretaria Estadual os valores já teria sido repassados pela secretarias que empregam os menores aprendizes, porém eles ainda não receberam.

“Falei na secretaria e disseram que há o repasse normal, já na Seleta informaram que como teve operação do Gaeco eles não poderiam fazer nada, ia atrasar mesmo”, conta ela.

Um dos trabalhadores do projeto, explicou que muitos estão ficando preocupados. “Eles nos fazem assinar o holerite e depois não sabemos se há como provar que não recebemos o salário, nem o vale transporte”, conta.

Uma das adolescentes que também trabalha no programa “Menor Aprendiz”, a informação é que podem ficar sem salário. “Eu dependo disso para ajudar em casa, como vou fazer”. A pedido dos pais os nomes não serão divulgados.

A reportagem tentou entrar em contato com a Seleta, porém os números do local não atenderam.

Operação Urutau

O Gaeco deflagrou na manhã de ontem (13) a operação Urutau que investiga desvio de dinheiro, contratações de funcionários fantasmas e outros ilícitos por parte da OMEP e Seleta. Entre um dos levados por mandado coercitivo, está o Presidente da Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária, Gilbraz Marques da Silva.

Durante a operação a Polícia Civil fez a detenção de Gilbraz por posse irregular de arma de fogo, já que durante as buscas em sua casa foram encontradas munições e um revólver. Ele foi solto após pagar fiança