Cultura

Último dia de Gaiola Das Loucas em cartaz

31 JUL 2011 • POR Divulgação • 04h54
Miguel Falabela e Diogo no palco

A comédia Gaiola das Loucas terá última apresentação, hoje, em Campo Grande. A peça é encenada no teatro Glauce Rocha, às 19 horas.

Os ingressos estão à venda no Shopping Campo Grande, no primeiro piso em frente às lojas Riachuelo e a partir das 17h30, na bilheteria do teatro. Os valores variam por setor e podem custar de R$ 100 a R$ 150.

Escrita por Jean Poiret, para mais uma vez celebrar sua longeva e profícua parceria nos palcos com Michel Serrault, A Gaiola das Loucas (La Cage aux Folles) estreou em 01 de fevereiro de 1973, no Théâtre du Palais Royal, em Paris e imediatamente transformou-se num dos maiores sucessos da história do teatro francês, ganhando traduções e adaptações pelo mundo todo, inclusive no Brasil, com impagáveis atuações de Jorge Dória e Carvalinho.

Somente em Paris, a peça foi vista por quase um milhão de espectadores nas duas mil apresentações que realizou. Em 1978, o texto de Poiret foi adaptado para o cinema, numa produção franco italiana (Ugo Tognazzi interpretou o papel de Poiret e Michel Serrault imortalizou nas telas sua brilhante Zazá).

A história é conhecida: Georges ( Miguel Falabella ) é o proprietário do cabaré "A Gaiola das Loucas", em Saint Tropez.

O cabaré, famoso pelos seus shows de transformistas, tem sua vedete: a primeira e única Zazá, o transformista mais famoso de toda Riviera que, ao tirar a maquiagem, transforma-se em Albin (Sandro Christopher), com quem Georges mantém uma relação estável há mais de vinte anos. Na verdade, sua relação é tão solidamente estruturada que ambos tem um filho: Lourenço, fruto de uma aventura de Georges nos bastidores do Lido de Paris, quando ele era bem jovem.

A jovem corista não quis criar o filho e Georges e Albin assumiram a tarefa. Lourenço, 24 anos, ao iniciar a comédia chega em casa com uma notícia avassaladora: vai se casar. Está perdidamente apaixonado por Anne e não há meios de dissuadi-lo desta idéia. Até aí a coisa não seria tão grave, não fosse Anne filha única de Edouard Dieulafoi, presidente do PFTM, o Partido da Família, Tradição e Moralidade, que prometeu varrer do mapa os homossexuais da Riviera, no caso de ser eleito.

A trama constrói-se com excepcional dramaturgia com muito humor e os estratagemas inerentes ao gênero da farsa. Outras informações no 3326-0105.