Levado para a Depac durante operação, Diretor de Assistência da Agepen foi ouvido e liberado
Ele foi liberado ainda pela manhã, segundo o delegado
27 JAN 2017 • POR Da redação • 18h07Apesar de não haver confirmação por parte da Polícia Civil, a informação é de que o diretor da Agepen (Agência Estadual de Administração Penitenciária) levado para Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro na manhã desta sexta-feira durante a operação GIRVA do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), trata-se de Gilson de Assis Martins.
O delegado plantonista Camilo Kettenhuber confirmou que nesta manhã, durante a operação, um funcionário da Agepen foi conduzido até a delegacia, mas liberado após esclarecimentos. Camilo explicou que foi constatado apenas que a arma do funcionário estaria como registro vencido, mas segundo o delegado isso não é crime. “Para a justiça isso caracteriza mera infração administrativa”, destacou.
Operação GIRVA
Na manhã desta sexta-feira (27) foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Carlos Alberto Garcete de Almeida.
Os mandados foram cumpridos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) depois de investigação que apurou a prática dos crimes de peculato, falsidade documental e corrupção envolvendo alguns diretores da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul).
Foram cumpridos mandados nas residências dos diretores investigados nas cidades de Aquidauana, Dourados e Campo Grande, além da ida dos representantes do Gaeco na sede da Agepen, em Campo Grande. A operação foi batizada de GIRVE que a sigla dada ao Curso de Treinamento para Intervenção Rápida, Contenção, Vigilância e Escolta do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul.
Foram alvos de busca e apreensão os titulares da Presidência da Agepen, da DAP (Diretoria de Assistência Penitenciária), da chefia da DEP (Divisão de Estabelecimentos Penais), da DOP (Diretoria de Operações) e da Chefia de Divisão de Trabalho. Os celulares de todos os investigados foram apreendidos. Também foi encontrado, no interior da residência de um dos diretores, R$ 90 mil, em dinheiro.