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“Baleia azul” deixa Secretarias de Educação de MS em alerta

Uma ameaça de envenenamento foi registrada nesta manhã em Ponta Porã

19 ABR 2017 • POR João Gabriel Vilalba • 15h52

O jogo da Baleia Azul chegou aos alunos das redes municipais e estaduais de Mato Grosso do Sul. Na manhã desta quarta-feira (19), uma mensagem sobre o desafio se espalhou pelas redes sociais e assustou coordenadores e professores de três escolas de Ponta Porã, município a 346 quilômetros de Campo Grande.

Segundo o boletim de ocorrência, responsáveis pelas Escolas Magsul, Topo Gigio e João Brembatti Calvoso, localizadas no município de fronteira, procuraram a Polícia Civil para registrar uma ameaça de envenenamento.

Segundo os coordenadores, a mensagem que está sendo repassada por WhatsApp, diz. "Oi me chamo Lucas estou no desafio da Baleia Azul moro na cidade de Ponta Porã MS, estou no décimo desafio que é dar balas envenenadas pra 30 crianças de 3 escolas diferentes. Como já conheço bem a cidade escolhi o TOPO GIGIO, MAGSUL e o CALVOSO pois tem mais crianças pequenas. Peço desculpas as mães, mas tenho que cumprir ou eles vem atrás de mim. Sinto muito pelos filhos de vcs * desafio aceito” (sic).

Após o registro, coordenadores foram informados na delegacia a realizar campanhas preventivas de orientação às crianças, para que não aceitem balas ou doces de estranhos. Assustados com o caso, coordenadores da Secretária de Educação Municipal de Ponta Porã se reuniram no início da manhã de hoje (19) para debater sobre o assunto. De acordo com a assessoria, em todas as escolas municipais estão ocorrendo palestras em sala de aula com professores e psicólogos na tentativa de conscientizar o aluno.

Alerta com o caso, e sabendo da dimensão sobre a mensagem que está correndo pelo Brasil e diversos países, a Secretária de Educação do Estado de Mato Grosso do Sul, iniciou hoje palestras de conscientização em todas as escolas do Estado. De acordo com a assessoria, a secretária pediu para coordenadoras e diretores deem uma atenção maior aos alunos e realizar tarefas que possam informar os alunos sobre o caso.

Segundo a coordenadoria, caso os pais observem algo estranho no comportamento do filho em casa, que procure a escola e se informe sobre a situação, segundo ela o que as crianças e adolescentes necessitam é de uma atenção especial.