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Longen trata sobre atração de indústrias para Campo Grande

30 ABR 2017 • POR Da redação • 08h26
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O presidente da Fiems, Sérgio Longen, e o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Ciência e Tecnologia de Campo Grande, Luiz Fernando Buainain, participaram, na última terça-feira (25), em Brasília (DF), de uma reunião com o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, para tratar sobre a atração de indústrias para o município. 

“Convidei o secretário Luiz Fernando Buainain para conhecer um pouco sobre os trabalhos da CNI em apoio ao processo de desenvolvimento da indústria em todo o País e de que forma a Confederação pode ajudar a Prefeitura de Campo Grande em ações que envolvam a atração de indústrias para o nosso município. O secretário ficou bastante satisfeito com essa oportunidade e obteve do presidente Robson Braga uma resposta positiva no sentido de a CNI atuar na divulgação das potencialidades da cidade”, declarou Sérgio Longen.

Na avaliação dele, a articulação do titular da Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Ciência e Tecnologia de Campo Grande) tem sido objetiva e voltada para a industrialização do município. “Precisamos voltar o foco ao avanço do crescimento de Campo Grande e a Prefeitura demonstrou que pretende retomar grandes projetos nesse sentido. Nós entendemos que a atual administração precisa rever alguns conceitos de gestão e, principalmente, o que envolve a estratégia da Prefeitura para avançar e tornar a Capital novamente uma cidade atrativa aos empresários”, reforçou, completando que Luiz Fernando Buainain tem procurado se mobilizar para construir ações nessa direção.

Já o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Ciência e Tecnologia de Campo Grande, Luiz Fernando Buainain, agradeceu a iniciativa do presidente da Fiems de viabilizar o encontro com CNI, pois abre a perspectiva de maior aproximação entre a Sedesc e os empresários industriais com foco na atração de novos empreendimentos para a Capital.

“Essa reunião também serviu para o início das tratativas da Sedesc com a Fiems para a elaboração de um plano de industrialização para Campo Grande, uma coisa que não existe atualmente. Conversei muito sobre isso com o presidente Sérgio Longen e a ideia é fazer esse plano a quatro mãos. Estamos articulando para dar o início nessa iniciativa o quanto antes”, afirmou Luiz Fernando Buainain, acrescentando que esse plano possa beneficiar Campo Grande e também outros municípios do Estado.

O secretário ressalta que a reunião também teve as participações do empresário Albano Franco e do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que fizeram muitos elogios a Campo Grande. “É muito importante para o poder público municipal ter essa abertura junto ao presidente das Fiems para abrir esse canal de comunicação com a CNI para que possamos mostrar as nossas potencialidades e oportunidades da Capital para atrair empresários”, finalizou.

Reforma trabalhista

Ainda durante reunião em Brasília (DF), os presidentes da Fiems, Sérgio Longen, da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga de Andrade, e do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso do Sul (TRT/MS), João de Deus Gomes de Souza, debateram a reforma trabalhista, que foi aprovada pela Câmara dos Deputados e deve encaminhada ao Senado.

Segundo Sérgio Longen, o convite para a visita do presidente do TRT/MS ao presidente da CNI foi para apresentar um pouco do posicionamento da Confederação em relação à reforma trabalhista e também sobre a terceirização, que foi recentemente sancionada pelo presidente da República, Michel Temer. 

“As reformas, tanto a trabalhista, quanto a da Previdência, são de extrema importância para o desenvolvimento do Brasil, pois, tanto a primeira, quanto a segunda, discute um novo modelo e não simplesmente valida o que já existe. Eu entendo que as reformas são necessárias, pois precisamos encontrar um ponto de equilíbrio entre o que é possível e o que não é possível. Essa é a grande discussão”, reforçou o presidente da Fiems.

O presidente do TRT/MS destacou que a reunião se faz necessária a realização de uma reforma trabalhista para que o Brasil acompanhe a evolução ode outros países mais modernos. “A nossa legislação trabalhista é da década de 1940 com algumas emendas ao longo dos últimos 70 anos. Por isso, há essa urgência de mudanças de alguns pontos, como, por exemplo, a queda da contribuição sindical, que não tem mais razão de existir”, pontuou.

Com relação validação do acordado sobre o legislado nas questões trabalhistas, João de Deus destaca que a Justiça do Trabalho sempre procura incentivar a prática para que prevaleça o que é benéfico para patrões e empregados. “O acordado sobre o legislado nada mais é do que o entendimento entre as partes, que são os maiores interessados”, lembrou.