Economia

Fronteira já recebe orientações de prevenção contra aftosa

23 SET 2011 • POR Arquivo • 09h45
Falta de prevenção na fronteira pode prejudicar MS

Os produtores rurais de Bela Vista e região estiveram reunidos ontem (22), pela manhã, para tratar das ações que estão sendo tomadas após a oficialização do foco de Aftosa no Paraguai. Cerca de 100 produtores compareceram à reunião promovida pela Federação de Agricultura e Pecuária do Estado (Famasul), o Sindicato Rural do Município, com apoio da Superintendência Federal de Agricultura (SFA/MS), Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Iagro) e Secretaria de Produção e Turismo (Seprotur).

"Nossa postura é preventiva. O produtor pode contribuir de maneira significativa para o sucesso das ações e o diálogo com as autoridades, para acompanharmos de perto a situação, vai ser determinante para permanecermos com o status de área livre de febre aftosa com vacinação", afirma o presidente da Famasul, Eduardo Riedel.

Para o presidente do Sindicato Rural de Bela Vista, Marcelo Loureiro de Almeida, o envolvimento está garantido. "Não queremos de volta todas as restrições por que já passamos, tanto comerciais como de manejo, como a quarentena, aquele papelzinho (antigo Certificado de Identificação Animal - CIA) que o produtor tinha que usar para transferir o gado de uma região para outra. Por isso, vamos continuar empenhados".

A Seprotur e a SFA/MS anunciaram que poderão ajudar o país vizinho, caso haja necessidade. "Precisamos estar em alerta e contribuir, sempre, da melhor forma", diz a secretária Tereza Cristina Correa da Costa Dias. "Tivemos prejuízos enormes no passado (2005/2006), quando do último episódio aqui no nosso Estado. Agora é hora de trabalharmos juntos", aponta Orlando Baez, da SFA.

Outra contribuição é a prorrogação da Operação Ágata 2, ação conjunta do Ministério da Defesa e da Justiça, para combater a criminalidade na fronteira. "A prorrogação também irá contribuir nesse controle que agora é primordial", disse o capitão Paiva, do 10° Regimento de Cavalaria Mecanizada, representando o Exército. A operação conta, no Estado, com cerca de 300 militares da Marinha do Brasil, 1.600 militares do Exército e 450 militares da Força Aérea Brasileira.