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Mais de 60% da obra do Aquário do Pantanal não estava no contrato inicial, diz PF

Investigação comprovou má gestão e prejuízo foi de R$2 milhões

11 MAI 2017 • POR Da redação • 10h39
Reprodução

Com prejuízo de R$ 2 milhões e mais de 60% da obra não contratada, as investigações da quarta fase da Operação Lama Asfáltica, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (11), comprovou a má gestão da obra do Aquário do Pantanal, em Campo Grande. Foi comprovada também a participação do ex-governador, André Puccinelli, no esquema. 

Segundo a PF, a construção do Aquário teve mais de 30 termos aditivos durante a execução, o que significa que mais de 60% da obra não estava no contrato inicial. Segundo a PF, nos 65% da obra que não foram contratadas inicialmente não houve qualquer concorrência de preço. 

As investigações da PF ainda apontaram que havia irregularidades na qualidade e na quantidade das obras realizadas em rodovias estaduais e no Aquário do Pantanal. Ou a obra era executada com material de qualidade inferior ou eram executados menos serviços do que os contratados. 

A PF informou que o prejuízo efetivo do não cumprimento de obras no Aquário do Pantanal foi de R$2 milhões.