Política

Depois de escândalo, Fiems defende continuidade de Reformas

19 MAI 2017 • POR Da redação • 09h11
Reprodução

Após escândalos envolvendo o presidente Michel Temer, a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) se posicionaram e defendem a continuidade das reformas. 

Em nota, a Fiems destaca que “o Brasil, mais uma vez, encontra-se mergulhado num cenário de temores e incertezas”, e que “a turbulência política não pode anular os avanços conquistados nos últimos meses nem frear o andamento das reformas estruturais”.

Para a Fiems, “a reforma trabalhista, previdenciária e tributária são essenciais para recolocar a nação no rumo certo para gerar postos de trabalho”.

A Federação das Indústrias defende também que o país precisa enfrentar a atual crise política “com serenidade e espírito público”.

Delação

O presidente Michel Temer (PMDB) foi gravado pelos donos do frigorífico JBS, Joesley e Wesley Batista, autorizando a compra do silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. As gravações fazem parte da delação premiada dos donos da JBS, que foi homologada nesta quinta-feira (18), pelo Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Edson Fachin.

De acordo com a reportagem do jornal O Globo, em dois encontros Joesley conversou com Temer e Aécio levando um gravador escondido. Em uma gravação de março deste ano, o empresário da JBS diz a Temer que estava pagando uma mesada a Cunha e ao operador Lúcio Funaro para permanecerem calados na prisão. O presidente respondeu em gravação, “tem que manter isso, viu?”.

Após a divulgação dos áudios, em pronunciamento, na tarde desta quinta-feira (18), o presidente Michel Temer destacou que decidiu não renunciar à presidência da república.