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Prefeitura aumentou receita em 4,39% no primeiro quadrimestre, diz secretário

Valor foi divulgado durante prestação de contas na Câmara de Campo Grande

31 MAI 2017 • POR Da redação com assessoria • 16h36

O Secretario Municipal de Finanças e Planejamento (Sefin), Pedro Pedrossian Neto, apresentou nesta quarta-feira, na Câmara de Campo Grande, o Relatório de Gestão Fiscal do primeiro quadrimestre de 2017, publicada na edição extra do Diário Oficial de Campo Grande ontem (30). Durante a audiência pública, o Secretário de Finanças apresentou um quadro comparativo da receita arrecadada do tesouro no primeiro quadrimestre de 2016, R$ 608.559.255,42, e de 2017,  R$635.327.213,50, apresentando crescimento de 4,39%.

“Neste primeiro quadrimestre houve um aumento da receita, isso é devido à arrecadação do IPTU/2017 pago à vista no início do ano. Neste mês de abril esta situação é totalmente diferente. Fechamos o mês com um déficit de aproximadamente R$ 31 milhões. Para fazer esta correção, fizemos um pacote, por meio de decreto, para economizar e ajustar as contas da Prefeitura. Não foi fácil tomar decisões como, por exemplo, fazer o corte nos salários dos cargos comissionados e dos funcionários. Ou faríamos isso, ou poderíamos quebrar a prefeitura”, comentou Pedro Pedrossian Neto.

Outro número apresentado pelo Secretário Municipal da Receita foi com relação ao limite prudencial. “Pegamos a Prefeitura com o limite prudencial de 52,83% e baixamos para 51,57%”, frisou o secretário. Também foram apresentadas pelo Secretário Municipal de Finanças as principais despesas do mês de abril/2017, explanando receita de R$ 128,1 milhões, despesas de R$ 159,9 milhões e o déficit de R$ 31,8 milhões.

O secretário também apresentou o percentual com as despesas por grupo no primeiro quadrimestre de 2017. Para custeio de pessoal e encargos, 68,94%; custeio da máquina administrativa, 25,08%; investimentos, 3,14%, e dívida fundada, 2,84%.

Durante a apresentação Pedrossian também falou das facilidades para o recebimento do IPTU atrasado, uma das alternativas apresentadas pelo Poder Executivo para aumentar a arrecadação. “Para as dívidas muitos grandes, quem deve R$100 mil de IPTU, estamos parcelando os débitos em até 100 vezes. Para quem deve abaixo pode pagar com menos parcelas, com taxas atrativas de juros. Não há milagres até mesmo pela conjuntura da economia nacional”, finalizou Pedrossian Neto.