Geral

Assassino de Mayara é indiciado por latrocínio e ocultação de cadáver

Os outros dois envolvidos foram inocentados da participação do crime de latrocínio

8 AGO 2017 • POR Da redação • 10h53
Reprodução

Luis Alberto Barbosa Bastos, de 29 anos, que planejou e assassinou a musicista Mayara Amaral, de 27 anos, no dia 26 de julho, foi indiciado por roubo seguido de morte e ocultação de cadáver, de acordo com a conclusão do inquérito da delegada Gabriela Stainle, da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos. Com a conclusão do inquérito o caso segue para a Justiça. 

Já os outros dois envolvidos foram inocentados da participação do crime de latrocínio. Segundo o inquérito, Ronaldo da Silva Olmedo, de 30 anos, foi indiciado por tráfico de drogas e Anderson Sanches Pereira, de 31 anos, foi indiciado por receptação dolosa. 

Versões

Durante a investigação da polícia, Luis, mudou a versão do assassinato de Mayara e, agora pede nova chance à justiça para relatar o crime que vitimou a musicista. Inicialmente Luis confessou que matou Mayara para roubar seu carro e pertences.

Depois de prestar depoimento para a delegada, responsável pelo caso, Gabriela Stainle, músico mudou a versão do crime em entrevista à revista Veja, afirmando que assassinou Mayara sozinha por raiva após uma discussão.

De acordo com o advogado de Luis Alberto, Conrado Passos o novo depoimento não é uma estratégia da defesa, mas sim uma vontade própria de Luis. Para defesa não existiu o latrocínio, pois a vítima não possuía nada de valor para ser roubado.

Assassinato

A musicista Mayara Amaral, de 27 anos, foi assassinada no dia 24 de julho em um motel, após ser agredida a marteladas. O corpo da musicista foi queimado e jogado na saída para Rochedo, na região do Inferninho.