Brasil

Julgamento de denúncia contra Collor é interrompido e será retomado dia 22

A defesa do senador defendeu no Supremo Tribunal Federal a rejeição da denúncia

15 AGO 2017 • POR Agência Brasil • 18h01

O julgamento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Fernado Collor (PTC-AL) pelos crimes de peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa foi interrompido hoje (15) após a sustentação do advogado de defesa e será retomada na próxima terça-feira (22) com os votos dos integrantes da Segunda Turma, colegiado responsável pelo julgamento. Além do relator Edson Fachin, que leu nesta terça-feira seu relatório, devem votar os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.

A defesa do senador Fernando Collor (PTC-AL) defendeu no Supremo Tribunal Federal (STF) a rejeição da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o parlamentar. No julgamento, Collor pode virar réu nas investigações da Operação Lava Jato.

O defensor de Collor sustentou durante o julgamento que não há prova de que o parlamentar teria recebido dinheiro desviado. Para o advogado Juarez Tavares, não há ato de ofício que possa comprovar contrapartida por parte do senador para receber a suposta propina.

"Não há prova efetiva de que o senador Collor de Mello tivesse recebido dinheiro destas entidades às quais estaria vinculado, ou seja, a BR Distribuidora, os postos de gasolina ou as empresas privadas às quais fazia contrato. Não há uma prova de que o ingresso nas contas do senador advém dessas empresas ou de atos vinculados à realização desses contratos”, disse.