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Caso Mayara: repercussão fez defesa não pedir liberdade provisória

A defesa também declarou que vai pedir exame de sanidade mental

28 AGO 2017 • POR Agência Brasil • 11h23
Reprodução

A defesa de Luis Alberto Barbosa Bastos, de 29 anos, que planejou e assassinou a musicista Mayara Amaral, de 27 anos, mencionou que não pediu liberdade provisória por causa da repercussão nacional do caso. Há mais de um mês preso, Luis foi preso em flagrante e a prisão foi convertida em prisão preventiva. 

O caso do assassinato de Mayara foi noticiado pela mídia local e nacional. “Não requeremos a liberdade provisória porque o caso deu repercussão muito grande”, explicou o advogado Conrado de Souza Passos.

O advogado ainda destacou que está deixando o processo correr naturalmente. “A repercussão negativa foi grande e não queremos tumultuar, por isso estamos deixando o processo correr. Quando ele for notificado da Ação em que ele foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) vamos requerer entre outras coisas, o pedido do exame de sanidade mental”, afirmou. 

Para o advogado é preciso mensurar se Luis estava consciente. “Entendemos deva ter algum motivo estranho que o levou a essas consequências fúnebres. Vamos mensurar até onde foi a capacidade de discernimento dele com essas atitudes, até onde vai a consciência dele”, relatou.

Antes de revelar o pedido para exame de sanidade mental, o advogado de Luis alegou que o acusado do assassinato de Mayara estava sobre efeito de drogas no dia do crime. “Vamos verificar se na época, se o uso incomum de droga poderia ter acarretado nessa atitude”. 

Assassinato

A musicista Mayara Amaral, de 27 anos, foi assassinada no dia 24 de julho em um motel, após ser agredida a marteladas. O corpo da musicista foi queimado e jogado na saída para Rochedo, na região do Inferninho.