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Advogado dispara "processo contra Claro é ilegal"

Defesa de ex-diretor presidente do Detran/MS diz que investigação e prisão do Gaeco foi equívoco

4 SET 2017 • POR Da redação • 15h56


A investigação que levou à prisão do ex-diretor presidente do Detran/MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul)  Gerson Claro Dino pode ter uma reviravolta. Em conversa com o JD1 Notícias nesta segunda-feira (4) o advogado de defesa de Gerson, André Borges,  afirmou que seu cliente não poderia ser sido investigado e muito menos preso pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

De acordo com o advogado foi um grande equívoco o MPE (Ministério Público Estadual) ter solicitado a prisão de Gerson . Exonerado a pedido na última sexta-feira (1) Gerson era Secretário Especial da Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica) desde 2 de janeiro de 2015 estando designado para o Detran/MS.

Por ocupar a função de secretário especial, Gerson não poderia ter sido investigado pelo Ministério Público.  “De acordo com a Constituição de Mato Grosso do Sul, secretário de governo só pode ter a conduta investigada criminalmente pelo Procurador Geral de Justiça. Um membro do Gaeco, que é um promotor de justiça, não pode investigar e nem pedir a prisão. Houve o grande equívoco”, explica o advogado.
Ainda nesta segunda-feira, segundo o advogado, será peticionado à todas as autoridades envolvidas na operação  um pedido de reconhecido do equívoco e que seja declarado a nulidade da Operação Antivírus.

A redação entrou em contato com a assssoria do MPE que limitou-se apenas a dizer que o "presidente do Detran não tem essa prerrogativa porque seu cargo não é de Secretário de Estado".