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Em MS, greve dos servidores dos Correios tem adesão de 14% do efetivo

Em nível de Brasil, conforme a ECT, os números apontam que apenas 9% do efetivo aderiram a greve

21 SET 2017 • POR Da redação • 17h22

A direção dos Correios tenta um acordo junto aos representantes dos servidores da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) para que terminem com a greve que iniciou na quarta-feira (20) em todo o país. Em Mato Grosso do Sul a greve teve adesão de apenas 14% do efetivo. 

Conforme a assessoria dos Correios em Campo Grande, na tarde desta quinta-feira (21) uma reunião, que acontece em Brasília, com dirigentes dos Correios e a Findect (Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios) deve decidir os rumos das paralisações. 

As negociações prosseguem após a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares) ter decidido desistir das negociações e iniciar a paralisação nas bases de seus sindicatos filiados.

Em MS apenas 232 servidores pararam

Conforme o levantamento dos Correios, feito na manhã desta quinta-feira, em Mato Grosso do Sul 86,79% dos servidores estão trabalhando normalmente, ou seja, 1268 pessoas não aderiram à greve. Apenas 232 estão paralisados e aguardando as negociações. Em nível de Brasil, conforme a ECT, os números apontam que apenas 9% do efetivo aderiram a greve. 

Nas localidades onde há paralisação, a empresa já colocou em prática seu Plano de Continuidade de Negócios para minimizar os impactos à população.

Nota dos Correios

Em nota, os Correios reiterou que continuam dispostos a negociar e dialogar com os sindicatos que não aderiram à paralisação para que o acordo coletivo seja assinado e considera a greve por parte de alguns sindicatos um ato irresponsável e unilateral, que desqualifica o processo de negociação e prejudica o esforço realizado por todos os empregados durante este ano para retomar a qualidade e os resultados financeiros da empresa.

A atitude desses sindicatos coloca em risco a qualidade dos serviços prestados aos clientes e à população brasileira e torna ainda mais grave a atual situação dos Correios. A paralisação, ainda que parcial, acarreta um potencial de perda de receitas e de pagamento de indenizações que onera os cofres da estatal.