Economia

Expo-MS Industrial 2010 mostra as novas vocações do setor no Estado

22 MAI 2010 • POR Divulgação • 00h58
Um dos símbolos do desenvolvimento de MS
A Expo-MS Industrial 2010, que foi realizada pela Fiems de 18 a 22 de maio no Centro de Convenções e Exposições Albano Franco, serviu para que Mato Grosso do Sul encontrasse suas novas vocações. “Pela segunda vez realizamos a Expo-MS Industrial, que já é um símbolo de todo o desenvolvimento que vem transformando para melhor a vida de muita gente, porque gera mais emprego, renda e qualidade de vida”, reforçou Sérgio Longen, lembrando que em 2008, na primeira edição do evento, o setor contabilizava 8.311 indústrias e gerava 77 mil empregos, enquanto hoje são 9.125 empresas e um total de 104 mil empregos formais. Longen pontua que o atual perfil econômico, ancorado no crescimento dos segmentos de açúcar, álcool, energia de biomassa, papel e celulose, alimentos, minero-siderúrgico, vestuário e têxtil e cerâmico, projeta as potencialidades contemporâneas para um Mato Grosso do Sul mais moderno, com grandes pólos industriais, diversificação, eficiência logística, e inovação tecnológica. “A Expo-MS Industrial insere o conceito da diversidade da produção atual do setor, exibindo um amplo panorama do que se faz, produz e se transforma no território da indústria ativa”, disse. Nos cinco dias da Feira da Indústria foram realizadas palestras com personalidades de renome nacional, rodada internacional de negócios, capacitação empresarial e lançados dois pólos industriais nos municípios de Rio Verde (cerâmico) e Dourados (vestuário e têxtil), além da exposição de produtos de inovação do setor industrial. Também foram disponibilizados recursos para financiamentos para os empresários, como os do FCO (Fundo Constitucional do Centro Oeste), já que o Banco do Brasil disponibilizou R$ 170 milhões para as indústrias do Estado durante o evento. Na área das palestras, o jornalista Paulo Henrique Amorim falou sobre o cenário político-econômico e mercadológico, ressaltando que Mato Grosso do Sul passa por um processo acelerado de desenvolvimento industrial. “É impressionante confirmar que o PIB industrial lidera em 16 municípios e que será por aqui que o Brasil estará ligado ao Pacífico e ao mercado Asiático, será um novo continente cuja capital poderá ser Campo Grande”, previu. Já o economista Ricardo Amorim lembrou que o Brasil está em destaque no cenário econômico mundial, beneficiando-se das dificuldades enfrentadas pelos Estados Unidos, China e Europa. “Vivemos um momento de mudança do centro de gravidade da economia global, a população cresce e precisa consumir. Nos países emergentes é importante destacar o acesso ao crédito, fomentando o crescimento de vários setores, principalmente o de alimentos, tanto das commodities, quanto de produtos industrializados, e neste aspecto Mato Grosso do Sul também se beneficia, e muito”, declarou. Outro destaque da feira da indústria foi a rodada internacional de negócios que reuniu representantes de pelo menos 119 empresas do Brasil, Estados Unidos, Bolívia, Argentina, Chile, Paraguai, Itália, Áustria e Suécia. As empresas credenciaram-se para participar do ambiente de negociação há quase três semanas, oportunidade em que manifestaram o interesse em comprar ou vender produtos em reuniões de negócios simultâneas com duração média de 20 minutos.