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Agente penitenciário atirou em legítima defesa, diz sindicato

Ele teria reagido após ser agredido no show

25 SET 2017 • POR Da redação • 08h34
Reprodução

O agente penitenciário federal que atirou e matou Adilson Ferreira dos Santos, de 23 anos, na madrugada deste domingo (23), durante o show da dupla sertaneja Henrique e Juliano, agiu em legítima defesa. É o que afirma o Sindicato dos Agentes Federais de Execução Penal em Mato Grosso do Sul (SINAPF-MS).

O tiro que atingiu o tórax da vítima foi disparado por um agente penitenciário identificado como Joseilton de Souza Cardoso. A polícia não divulgou informações da identificação do autor.

De acordo com a nota publicada pelo sindicato, o agente penitenciário, lotado no presídio Federal de Campo Grande, reagiu "à injusta agressão".

Em nota, o sindicato relata o agente foi agredido por três homens. "Bastante machucado devido à ação de três homens, o agente público agiu em legítima defesa e efetuou um disparo em direção aos três agressores para que a ameaça fosse cessada".

O sindicato ainda afirma que outro agente público presente no local auxíliou o colega. De acordo com a nota, as testemunhas que irão esclarecer os fatos serão ouvidas durante a semana.

Caso

Adilson Ferreira dos Santos, de 23 anos, foi morto ao ser atingido por um tiro disparado por um agente penitenciário, no camarato do show da dupla sertaneja Henrique e Juliano.

De acordo com o delegado Depac-Centro, Reginaldo Salomão, que atendeu a ocorrência, explicou que houve um desentendimento na fila do banheiro. "Eles se desentenderam". Salomão ainda relata que o agente penitenciário não estava embriagado. 

Sobre o disparo ter sido efetuado a queima-roupa, Salomão afirma que é preciso investigar. "Não é possível afirmar isso agora, é preciso passar pela pericia para saber se a distancia do disparo pode ser considerada a queima-roupa", explicou.

O agente penitenciário foi preso e levado para Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac-Centro).