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Agentes penitenciários continuam mobilização para melhores condições de trabalho

Mobilização tem 90% de adesão, segundo Sinsap

10 OUT 2017 • POR Da redação com assessoria • 17h11

Durante toda essa semana os servidores penitenciários estão trabalhando segundo o que prevê a resolução do Conselho Nacional de Politica Criminal e Penitenciária, que determina um agente para cada cinco presos, com isso padronizaram as rotinas dentro das unidades. O movimentos já está com quase 90% de adesão em todo o estado.
 
Vale ressaltar que essa medida não se trata de greve já que todos os servidores estão trabalhando e atendendo todos os setores. “Não estamos em greve, estamos apenas cumprindo oque determina a lei e garantindo a segurança nas unidades. Todos os servidores estão trabalhando respeitando a resolução e isso deixa alguns procedimentos mas lentos, mas quem deve ser cobrado por isso é governo que não possui um quantitativo necessário para suprir as demandas do Sistema”, explica o presidente do Sinsap, André Luiz Santiago.
 
A medida foi adotada pela categoria como forma de pressionar o governo por melhores condições de trabalho e valorização profissional.
 
O presidente ainda falou sobre as ameaças e as coerções que os servidores estão sofrendo. “O Sindicato recebeu diversas denúncias de ameaças e outras formas de coagir o agente, mas afirma que a entidade que representa a classe está atenta para protegê-los e defendê-los, o Sinsap oferecerá todo o respaldo necessário para garantir ao servidor o direito de lutar pelos seus direitos, vivemos em um país democrático e a constituição nos garante”, enfatiza André.
 
 
Em Assembleia ficou definido que a mobilização acontecerá em dois momentos primeiro com a adotação dos protocolos de atendimento e já a partir do dia 16 o início da paralisação por tempo indeterminado, paralisando qualquer atividade nas unidades. Este é um momento único que a categoria tem que se unir contra um governo que desde o princípio não foi transparentes e não respeitou o servidor desde o princípio”, conclui Santiago.