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Com paralisação da JBS, Acrissul tem projetos para evitar crises no MS

Conforme a Acrissul, as plantas são responsáveis por abater 7,3 mil cabeças por dia no MS

19 OUT 2017 • POR Da redação com assessoria • 17h15
Foto: Ruralnews - Foto: Ruralnews

Presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Jonatan Pereira Barbosa, revela preocupação com a paralisação das plantas da JBS e afirma ter planos para apresentar ao governo do Estado na próxima segunda-feira (23). Segundo o representante da classe, a associação buscará saídas para que a economia de Mato Grosso do Sul não se prejudique.

Sete unidades da JBS estão com os abates paralisados no Estado devido a uma restrição de recursos imposta em uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembleia Legislativa. Conforme os números da Acrissul, as plantas são responsáveis por abater 7,3 mil cabeças por dia em Mato Grosso do Sul, o que representa pouco mais de 50% dos abates.

Com isso outros frigoríficos adotam uma postura mais firme ao pecuarista, dessa forma os preços ofertados giram em torno de R$139/@, livre de impostos. No início da semana, as cotações estavam por volta de R$141/@.

“Essa situação é ruim não só para os criadores, mas também para o Estado, com essa retenção de R$ 730 milhões imposta pela justiça, obriga o grupo parar”, disse Jonatan Pereira.

“Mas nós [da Acrissul] temos duas propostas para apresentar ao governador, Reinaldo, Azambuja que pode resolver os problemas. Prefiro não falar quais são as propostas, mas garanto que estamos empenhados nisso”, acrescentou.

Segundo Pereira, os dirigentes da Acrissul apresentarão duas propostas a Reinaldo. Os planos serão apresentados na próxima segunda-feira às 8h na Governadoria. 

Desvalorização do gado

“Nós não vamos deixar que os outros frigoríficos se aproveitem da situação para desvalorizarem nossos preços. Também sabemos que a JBS não tem mais condições de comprar nosso gado, mas acharemos outras saídas”, prometeu o presidente da Acrissul.

Barbosa disse que além dele, Laucídio Coelho Neto, 1º vice, e Ricardo Augusto Bacha, 2º vice, estão empenhados para evitar crise no Estado.