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Capital fica em 34º no ranking nacional da geração de emprego, com a criação de 726 vagas

24 FEV 2012 • POR Reprodução/Denilson Secreta • 11h11
A construção civil contrubuiu com 689 postos de trabalho em janeiro deste ano

Campo Grande liderou o ranking estadual na geração de empregos em janeiro, com a abertura de 726 novas oportunidades de trabalho com carteira assinada. Isso corresponde a 36,58% das oportunidades geradas em Mato Grosso do Sul.

O prefeito Nelson Trad Filho comemora os resultados e aposta que, ao longo deste ano, os números serão ainda mais animadores. “Além dos investimentos da iniciativa privada, que conta com todo o apoio da prefeitura, nossa administração mantém várias frentes de obras. Entre projetos em andamento, com ordem de serviço assinada e em processo de licitação, são mais de R$ 925 milhões de investimento”, informa.

O Estado fechou o primeiro mês do ano com 1.970 novas vagas. Quando comparada com números de todo o Brasil, a capital sul-mato-grossense ficou em 34º lugar entre as cidades que mais geraram emprego. Em média surgiram 23 postos de trabalho com carteira assinada. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Nos últimos 12 meses, no balanço entre contratações e demissões, Campo Grande registrou um saldo de 11.355, com crescimento de 6,44% nas ofertas de emprego. A cidade respondeu por 53% das novas vagas de trabalho surgidas no período em Mato Grosso do Sul, que totalizaram 21.057 postos de trabalho. Este cenário de janeiro aponta que se mantém tendência de aquecimento da atividade econômica da cidade, com tendência da iniciativa privada retomar o ritmo das contratações.

Em dezembro de 2011, por exemplo, houve queda de 1,22% nas ofertas de emprego com o número de demissões superando o de contratações, indicando supressão de 2.221 empregos. Novembro do ano passado tinha registrado um saldo de 333 vagas, menor que as 758 de outubro.

Os setores de atividade econômica que mais contribuíram para o resultado positivo de janeiro deste ano foram a construção civil, 689 postos de trabalho, indústria de transformação (226 postos) e serviços (146 vagas). O crescimento da oferta de emprego na construção civil foi acompanhado de ganho salarial.

O salário médio do trabalhador aumentou 17,61% (acima da inflação em torno de 6%), passando de R$ 574,14 (em 2010) para R$ 657,29 (ano passado).

Nelsinho lembra que por meio do Programa de Incentivo ao Desenvolvimento e Social (Prodes) foram viabilizados investimentos no valor de R$ 430 milhões, com previsão de gerar 3.334 empregos diretos. Nos pólos empresariais (Paulo Coelho Machado, Miguel Letteriello e Nelson Benedito Netto) estão estabelecidas 62 empresas que empregam 4.139 trabalhadores. Ranking nacional Campo Grande, segundo levantamento do Ministério do Trabalho, no ano passado teve o 6º melhor índice de crescimento (6.99%) de oferta de empregos com carteira assinada, entre as 27 capitais brasileiras. Os dados da Caged mostram a criação de 11.949 vagas de trabalho, o melhor resultado dos últimos quatros anos. Em 2010, por exemplo, o saldo foi de 10.410 postos de trabalho; em 2009, 5006 e em 2008, 9.059.

Fonte: Prefeitura de Campo Grande.