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Réus que atearam fogo em vítima viva irão a júri nesta sexta-feira

1 FEV 2018 • POR Da redação com assessoria • 19h14
Divulgação

E.V.S.L. e K.H.O.S.  suspeitos de atearem fogo em vítima viva, serão julgados nesta sexta-feira (2), pela comarca de Rio Negro que será presidida pela juíza Bruna Tafarelo. O caso que gerou repercussão social devido à crueldade dos os envolvidos no crime.
 
Gilmar Alves de Oliveira, foi brutalmente assassinado depois de se envolver em uma briga com E.V.S.L. e K.H.O.S. A vítima foi espancada pelos réus, arrastada por cerca de 30 metros, jogada em um bueiro e queimada viva em março do ano passado.
 
Os suspeitos estavam na Av. Brasil, ao lado do " Bar do Sérgio. No dia conforme o inquérito policial, os réus passaram a tarde ingerindo bebida alcoólica e, à noite, foram até o bar onde encontraram a vítima, que também estava bêbado.
 
Os três começaram a discutir e Gilmar foi agredido com socos e chutes. Caída ao solo, a vítima foi arrastada até as proximidades de um bueiro. Embora machucado, Gilmar tentou se levantar, contudo foi novamente agredido pelos acusados.
 
 Gilmar tornou a ser arrastado pelo braço e, desta vez, teve parte do corpo colocado dentro do bueiro. Em seguida, os réus foram até um posto de combustível próximo e solicitaram o fornecimento de gasolina em um recipiente. No local estavam um frentista e o proprietário, que foram ameaçados depois de se recusarem a fornecer o combustível.
 
Os acusados roubaram a gasolina e agrediram o frentista do posto. Para não serem pegos, E.V.S.L. permaneceu no local afim de para garantir que a polícia não seria acionada, enquanto isso K.H.O.S. retornou ao lugar que Gilmar estava. 

K.H.O.S. jogou a gasolina no corpo de Gilmar e em seguida ateou fogo no corpo da vítima que ainda estava viva. Os criminosos fugiram. A Polícia Militar foi acionada. Um policial civil que estava passando pelo local viu as chamas e conseguiu apagar o fogo com o extintor de incêndio de seu carro.

Gilmar não resistiu e morreu com as pernas dentro do bueiro. A PM prendeu os réus na residência de E.V.S.L.