Cultura

Após décadas de abandono, UFMS promete reativar Autocine, repaginado em Centro de Convivência

7 MAR 2012 • POR Divulgação • 09h28
Maquete virtual do projeto da UFMS

Neste ano, a reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) promete colocar em ação as obras para revitalizar a área onde funcionava o Autocine. O projeto arquitetônico é de 2006 e a promessa é ainda mais antiga. A ideia é trazer de volta as projeções de filmes no local, que será totalmente repaginado.

Após décadas de abandono, só sobrou a grande tela na qual eram projetados os filmes quando a UFMS foi instalada em Campo Grande. No ano passado, a reitoria conseguiu o despejo do último comércio que funcionava no local, uma lanchonete que brigava na justiça pelo direito de continuar em regime de comodato dentro da propriedade da UFMS. Com isso, a ideia de um Centro de Convivência voltou.

De acordo com o pró-reitor Júlio Gonçalves, desta vez os recursos serão da iniciativa privada. Os bancos que hoje têm agências dentro do campus, durante mais de 20 anos não pagaram aluguel por terem contratos de comodato. Os acordos estão vencendo e agora terão de se submeter à licitação para continuar na UFMS.

Custo
O custo é de R$ 6 milhões e a proposta é que os bancos dividam esse valor para, em troca, se instalarem em um dos prédios, de cerca de 3 mil metros quadrados, com capacidade para até 6 agências. O projeto foi elaborado por professores da Universidade e alunos, em 2006. Na área total de 10 mil metros quadrados, a proposta é construir um setor para bancos, outro para os 32 centros acadêmicos da UFMS e o terceiro para serviços como lotérica, lanchonetes, Correios e até lavanderia.

Em outro prédio, ficará concentrado o departamento de comunicação, editora e a FM da Universidade. Sob a tela do Autocine, haverá um auditório para 100 pessoas e em frente, uma praça de shows para 2 mil pessoas. Sobre a nova portaria, será instalado projetor para as exibições de vídeos e filmes. Alguns acadêmicos são contra a reocupação do lugar porque desconfiam que apenas a parte das agências será construída e a segunda fase do projeto esquecida. O pró-reitor garante que tudo será executado.