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Homem que matou esposa estrangulada é condenado a 13 anos de prisão

O agricultor estava preso preventivamente desde fevereiro de 2017 na Penitenciária Masculina de Segurança Média de Três Lagoas

9 MAR 2018 • POR Da redação com JP News • 09h21
Reprodução/ JP News

Na quarta-feira (7) no Tribunal de Júri do fórum de Três Lagoas, Luciano Nunes de Brito (41) foi condenado a 13 anos de reclusão e 10 dias-multa em regime fechado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver contra a esposa, Vanda Júlio Braga (42). O crime ocorreu no dia 10 de fevereiro de 2017.

De acordo com informações do site JP News Brito foi julgado por prática dos crimes de homicídio duplamente qualificado, feminicídio (contra a mulher por razões da condição do sexo feminino), pela forma cruel (asfixia) e também pelo crime de ocultação de cadáver. A acusação sustentou que ele estrangulou a vítima, causando-lhe a morte, conforme laudo de exame de corpo de delito (exame necroscópico), bem como ocultou o cadáver. 

O Conselho de Sentença, composto por sete jurados, por maioria de votos declarados, reconheceu a materialidade, a letalidade e a autoria, e não absolveu o acusado, mantendo-se ainda todas as qualificadoras. A decisão foi proferida pelo juiz Rodrigo Pedrini.

O agricultor estava preso preventivamente desde fevereiro de 2017 na Penitenciária Masculina de Segurança Média de Três Lagoas.

O assassinato

Luciano Nunes de Brito matou a mulher por estrangulamento com uma corda de nylon e, em seguida, colocou o corpo da vítima em sacos e utilizou um trator para transportá-lo. Com uma escavadeira manual, ele fez um buraco de aproximadamente um metro e meio de profundidade e enterrou o cadáver. Teria ainda colocado alguns galhos secos por cima do corpo.

Na época, Brito chegou a confessar à Polícia Civil que havia assassinado a esposa e que a enterrou para não levantar suspeitas. Este foi o primeiro caso de feminicídio registrado em 2017.