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Greve nos Correios começa com paralisação em 15 cidades do Estado

O protesto nacional é uma forma de pressão sobre o julgamento no TST de uma cláusula sobre o plano de saúde

12 MAR 2018 • POR Da redação • 11h57
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O primeiro dia de greve dos Correios nesta segunda-feira (12) começou com a adesão de 50% dos trabalhadores de 15 municípios de Mato Grosso do Sul, de acordo com balanço parcial do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares de Mato Grosso do Sul (SINTECT-MS). 

A greve contra mudanças no plano de saúde, que teve início à zero hora de hoje, não tem previsão para acabar. O protesto nacional é uma forma de pressão sobre o julgamento no Tribunal Superior do Trabalho (TST) de uma cláusula sobre o plano de saúde dos funcionários do Correios. “Vamos acompanhar o julgamento, mas a greve será por tempo indeterminado”, destacou a presidente do SINTECT-MS, Elaine Regina Oliveira. 

A paralisação parcial dos trabalhadores vai refletir no atendimento a população, mas a presidente do Sintect-MS afirma que a precarização do serviço já existe. “A população já vem sentindo o impacto da precarização do Correios, que não decorre da greve. Com a paralisação o impacto é o mesmo, mas pedimos a compreensão da população”, disse a presidente do sindicato. 

“Hoje em Maracaju temos seis carteiros para atender toda a cidade”, exemplificou a sindicalista. A cidade que fica a 162 km de Campo Grande, tem 44 mil habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Além do plano de saúde, a presidente do sindicato afirma que a mobilização é contra outras medidas, como o fechamento de agências e demissão em massa. “Estamos lutando para não perder direitos conquistados”, explica Elaine.