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Com autorização da Caixa Prefeitura dará início da revitalização do Anhandui

O projeto prevê intervenções para recompor as margens do rio, urbanização, abertura de uma ciclovia paralela ao canal e recapeamento das duas pistas da Avenida Ernesto Geisel

19 MAR 2018 • POR Da redação com assessoria • 08h52
Reprodução/ PMCG

Na última sexta-feira (16) a superintendência Regional da Caixa Econômica Federal autorizou o início das obras de revitalização do Rio Anhandui, na Capital. Os trabalhos deverão começar dentro de 10 dias, são obras de controle de enchente e revitalização num trecho de 2,4 quilômetros, entre as ruas Santa Adélia e do Aquário, e exigirão investimento de R$ 48.497,999,21, com prazo de 18 meses de execução.

Com isso, a Prefeitura começa a tirar do papel um projeto que conta com recursos do Orçamento Geral da União (OGU) desde 2010, que teve uma primeira licitação em 2012 e nos quatro anos seguintes não avançou.

O projeto prevê intervenções para recompor as margens do rio, com trechos em gabião e outras de placas de concreto; urbanização; abertura de uma ciclovia paralela ao canal; bocas de lobo das ruas para captar a enxurrada que desce das ruas laterais e recapeamento das duas pistas da Avenida Ernesto Geisel, em uma extensão de 4,8 quilômetros.

Segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, os 10 dias até o início dos serviços é o tempo necessário para as empreiteiras instalarem o canteiro de obras e deslocarem equipamento.

Projeto antigo

O projeto de revitalização do Anhanduí é de 2011 e teve duas licitações e uma ordem de serviço assinadas e canceladas em 2012. Em 2014, também fracassou a segunda tentativa de licitação. Calculou-se que seria preciso R$ 68 milhões para executar o projeto até o final da Avenida Ernesto Geisel, no Aero Rancho, com R$ 28 milhões de contrapartida.

Com a atualização das planilhas, além de alguns ajustes do projeto, o recurso, assegurado por um convênio firmado em 2012 com o Ministério das Cidades (R$ 42,7 milhões em valores corrigidos), será suficiente apenas para executar o projeto entre as ruas Santa Adélia e do Aquário, dentro da capacidade atual da prefeitura, para desembolso de contrapartida.

A obra faz parte de um conjunto de ações para controle de enchentes nos bairros Marcos Roberto, Jockey Clube, Jardim Paulista e Vila Progresso.  Foram investidos R$ 26 milhões em rede de drenagem e intervenções em afluentes do rio (os córregos Cabaça e o Areias), que despejam suas águas no Anhandui.

A Primeira etapa

Esta primeira etapa da revitalização do Anhandui será executada por duas empresas: dois lotes pela Dreno Construção, com sede no Paraná, e um lote pela Gimma Engenharia Ltda, de Minas Gerais. As empresas venceram a licitação homologada em outubro do ano passado.

O lote um (entre as ruas Santa Adélia e Abolição) foi vencido pela empreiteira  Gimma Engenharia Ltda, com a proposta de executar a obra por R$ 13.122.999,21. A empresa Dreno Construções arrematou os lotes 2 (entre as  ruas Abolição e Bom Sucesso), com o orçamento de R$ 13. 400.000 e 3 (da Rua Bonsucesso até a Rua Aquário), no valor de R$ 21.975.000,94, totalizando R$ 35.375.000 os dois trechos.

Esta redução de R$ 7,6 milhões no orçamento do projeto, que conta com de R$ 47 milhões do Ministério das Cidades, reduzirá a contrapartida da Prefeitura de R$ 9,1 milhões para, aproximadamente, R$ 4,8 milhões, dos quais R$ 900 mil já estão assegurados com a parceria da Prefeitura com o Governo.