Tecnologia

Pesquisadora Sul-mato-grossense é destaque na área da clonagem em Brasília

A veterinária Carolina Gonzales clonou uma bezerra a partir de células do tecido adiposo de uma vaca

21 ABR 2018 • POR Da redação com Correio Braziliense • 10h54
Reprodução/ Correio Braziliense

A veterinária Sul-mato-grossense, Carolina Gonzales (30), é destaque na área da clonagem em Brasília. Neste sábado (21) é aniversário da Capital Federal e a pesquisadora, que já obteve sucesso no processo de clonagem bovina conta a história da bezerra Brasília, batizada em homenagem a cidade.

O estudo começou em 2010 e o animal nasceu em 2013. A pesquisa inovadora usou células-tronco do tecido adiposo de uma vaca. Na clonagem, normalmente são usadas células da pele e da orelha. Saudável, o animal sedimentou o sucesso da pesquisa e o talento da cidade para a clonagem.

Brasília se tornou casa de Carolina há nove anos. Ela deixou o Mato Grosso do Sul recém-formada e foi para o planalto central em busca do sonho de trabalhar com melhoramento genético. Fez doutorado na UnB e começou a trabalhar na Embrapa.

E foi em Brasília que nasceu bezerra clonada. A partir de sua pesquisa também foram desenvolvidas técnicas para melhoramento da produção agrícola, entre outras descobertas.

Futuro da ciência

O futuro está nas bancadas dos laboratórios. A ciência propicia a criação, desvenda mistérios e revoluciona a sociedade. Das pesquisas nascem remédios, técnicas agrícolas e até clones. Brasília se destaca como casa da elite intelectual brasileira, com o maior número de pós-graduados em relação ao de habitantes entre todas as unidades da Federação.

Na Capital Federal, são 52,8 mestres e 16,7 doutores por grupo de cem mil moradores, segundo o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). A média brasileira é de 24,8 e 8,3, respectivamente. A concentração de cientistas não deixa outro caminho: Brasília é um importante polo de pesquisa e desenvolvimento científico. A produção de estudos é ininterrupta e leva a cidade rumo ao futuro.

Cientistas, pesquisadores, alunos e professores conquistam prêmios internacionais e levam o nome da cidade para o mundo. Eles fazem de Brasília uma referência.  Na Capital federal estão guardadas mais 132 mil sementes no maior banco genético da América Latina. Fica na Embrapa, no fim da Asa Norte. Algumas das plantas nem são mais cultivadas em canto algum do mundo.