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Fiação elétrica subterrânea é mais segura, diz engenheiro do Reviva Centro

Projeto dará modernização ao centro da Capital

16 MAI 2018 • POR Karina Campos • 11h58
Foto: Arquivo Pessoal

Lançado oficialmente nesta quarta-feira (15), o projeto do Reviva Centro já está aguçando a expectativa dos campo-grandenses. O engenheiro elétrico, Airton Faria Vargas, responsável pelo plano de elaboração da fiação elétrica subterrânea ressalta que além de mais segura, a galeria está preparada para qualquer contratempo por conta dos equipamentos de drenagem.

Vargas se formou na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), mas além de ter nascido em Campo Grande, na infância morou na rua 14 de Julho e diz ter orgulho de arquitetar algo tão moderno para a cidade do coração. O plano foi projetado para facilitar a vida dos pedestres, comerciantes e condutores. 

“Eu nasci na 14 [de Julho], olha que interessante, poder projetar algo para a minha cidade. O projeto foi considerado para que não haja contratempos. A gente fez o projeto para facilitar a passagem do usuário da rua, e também a vida dos comerciantes. O beneficio futuro será usufruído por todos, com maior venda e resultado do seu comercio”. 

O centro da Capital irá ganhar uma cara nova com obras previstas para 22 meses. Toda modernidade de cidades grandes será implantada, e segundo o engenheiro tudo será harmonioso.

Manutenção é facilitada

“Não terá nada aéreo, a não ser os postes de iluminação que serão trocados para lâmpadas de LED. Foi projetado considerando água, esgoto, drenagem e inclusive gás natural. A manutenção ficará a cargo da Energisa, que terá que fazer a programação de manutenção. Para se ter uma ideia, a rede subterrânea de energia exige menos manutenção que a rede aérea. Pode molhar, encher, porque foi totalmente concebida para ser submersível. A maior enchente que der na rua, as câmaras que são transformadores do subsolo. Foi concebida com uma tecnologia moderna aplicada em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Nova York, a mesma será aqui”, disse. 

O projeto foi tirado do papel após estar engavetado há 10 anos. As interdições começam na Avenida Fernando Corrêa da Costa com a Rua 14 de Julho e segue até a Avenida Mato Grosso, logo adjacentes à Rua 14 de Julho, inseridas no quadrilátero que compreende as ruas Calógeras, Padre João Crippa, Fernando Corrêa da Costa e Mato Grosso. Todas receberão melhoria na infraestrutura, acessibilidade dos passeios públicos, arborização, iluminação e sinalização.

Exemplo de como a fiação ficará: