Política

Miglioli fala em investimentos nos setores produtivos durante visita a Amambai

17 JUN 2018 • POR Da redação • 12h15
Edinaldo Bandeira e Marcelo Miglioli - Reprodução

Durante visita a Amambai, município beneficiado pela reconstrução da MS-156, o engenheiro Marcelo Miglioli, pré-candidato ao Senado, falou sobre a importância de investimentos para o desenvolvimento do país.

 “O Brasil precisa de mais engenharia e menos conversa. Só investindo em infraestrutura de boa qualidade vamos dar suporte aos setores produtivos, gerar renda e empregos para milhões de pessoas hoje sem trabalho e sem esperança”, disse.

Miglioli falou ainda que hoje o motor da economia brasileira é o agronegócio que depende de rodovias, ferrovias, hidrovias e portos para escoar a produção. “Nossa logística é deficitária, encarece o frete e, com isso, nossos produtos tornam-se menos competitivos no mercado internacional. Em síntese, perdemos dinheiro, riquezas e impostos que fazem tanta falta para investir na saúde, na educação e nos programas sociais”.

Para Miglioli, o problema principal do Brasil é reduzir “o desemprego brutal que deixa 12 milhões de pessoas em plena capacidade produtiva sem oportunidade de conseguir seu sustento”. Sem recursos para manter programas de subsídio à renda, o pré-candidato ao Senado opina que investir em infraestrutura traz resultado garantido e a longo prazo.

“Quem produz nesse Brasil não precisa de favores, precisa de condições para escoar a produção de forma competitiva para vender em boas condições no mercado internacional”, afirma Miglioli.

O setor agrícola continua tendo resultados cada vez melhores, não só em produtividade (aumento mais de 80% em 20 anos) mas também no total produzido. Boa parte dessa produção vai para o exterior e precisa de estradas, ferrovias e portos para deixar o país. Em 2017, o Brasil quebrou os recordes de exportações de soja e milho, com 68,15 milhões de toneladas e 29,2 milhões de toneladas embarcados ao exterior, respectivamente.

O mercado de carnes também emplacou recorde de exportações, com 5,74 milhões de toneladas, contra 5,66 milhões de toneladas em 2016 (contando as proteínas bovina, suína e de frango).

“Sem boa infraestrutura, esses resultados tendem a ficar comprometidos, perde o agronegócio e perdem os brasileiros a oportunidade de conseguir novos empregos”, conclui.

 

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