Geral

Nova frente de obras do "Reviva Centro" afeta comerciantes

A CDL tenta buscar uma solução para minimizar impactos negativos das obras

4 JUL 2018 • POR Da redação com CDL • 10h53
Reprodução

Depois das mudanças no planejamento das obras do "Reviva Centro" muitos comerciantes da região da rua 14 de julho com a rua Maracaju vem sofrendo com a confusão causada pelas máquinas, buracos e sujeira em frente as suas lojas. Segundo eles, esse caos afastou os clientes e reduziu em mais de 70% as vendas.

O problema se deve ao fato de que, os lojistas desta região, estavam preparados para receber as obras somente no ano que vem, conforme o calendário de obras divulgado pela prefeitura no inicio do projeto.

Diante desse cenário, os empresários pediram apoio à Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL) que, por sua vez, está buscando junto à administração municipal soluções para minimizar o impacto desta situação.

Por isso, na noite da última terça-feira (3) aconteceu no paço municipal, uma reunião entre os empresários, coordenadores do projeto, representantes da empresa responsável pela obra, o secretário de governo, Antônio Lacerda, os vereadores João Cezar Mato Grosso e Delegado Wellington e a equipe e do presidente da CDL Campo Grande, Adelaido Vila.

Na reunião, o presidente Adelaido fez uma breve explanação sobre a questão, ressaltando que os lojistas foram pegos de surpresa, justamente em um período em que renovaram seus estoques, pois, conforme haviam sido informados pela administração municipal anteriormente, as obras só chegariam no próximo ano.

“Nós voltamos a ressaltar que apoiamos o projeto, mas temos grande preocupação com a sobrevida dos empresários, que se não tiverem o apoio necessário não chegarão “vivos” ao final das obras. É essencial que a administração tenha sensibilidade para com os empresários e não tome novas atitudes sem comunicação prévia”, frisou Adelaido.

Alguns empresários se mostraram desesperados, pois devido à queda brusca das vendas não terão condições de honrar com os pagamentos de funcionários e credores.

Os representantes da administração municipal reconheceram a falha na comunicação e apontaram algumas ações para minimizar o impacto das obras, entre elas, reuniões semanais para informar o andamento e cronograma, implantação da sinalização visual para que os clientes sejam estimulados a fazerem suas compras mesmo com as obras, eventos de venda periódicos com fechamento de ruas e atrações culturais, além de campanha de estímulo ao comércio na região central.

A CDL Campo Grande apresentou uma lista de reivindicações, entre elas, apoio na intermediação para negociação do pagamento de contas de água, luz e telefonia, além da redução de taxas da administração municipal no período em que as obras estiverem na frente das empresas, bem como apoio de mídia para estimular as vendas na região afetada.