Economia

MS deve retomar taxa de crescimento pré crise

20 JUL 2018 • POR Da redação com assessoria • 16h34
O agronegócio vai contribuir para o crescimento, segundo a pesquisa - Divulgação

Uma pesquisa realizada pelo jornal Valor Econômico aponta que Mato Grosso do Sul deve crescer 2,1 %, em 2019. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (20), e os motivos do crescimento são o forte desempenho do agronegócio e a crescente diversificação da base econômica nos últimos três anos. 

Conforme a pesquisa, o estado deve recuperar o patamar de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) que registrava no período antes da crise. De acordo com as projeções das empresas de consultoria do mercado financeiro, o PIB de Mato Grosso do Sul vai crescer 2,1%, próximo das prévias feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Segundo a publicação, apesar da lenta recuperação da economia do país, o PIB de 8 das 27 unidades da federação irá recuperar o nível pré-crise no final de 2019. Entre os estados nessa situação estão; Roraima, Rondônia, Amazonas, Pará, Acre, Santa Catarina, Mato Grosso, além de Mato Grosso Sul, que será puxado pelo bom desempenho agropecuário.

Os cálculos, segundo o Valor, são dos economistas Adriano Pitoli e Camila Saito, da Tendências Consultoria Integrada, que estimaram os desempenhos regionais do período 2016-2019. O estudo antecipa os números oficiais do PIB por unidade da federação, divulgados pelo IBGE, com três anos de defasagem em relação às Contas Nacionais. Os últimos dados oficiais estaduais referem-se a 2015.

Na avaliação do secretário Jaime Verruck, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), “esse estudo corrobora com as nossas projeções de crescimento”. “Tivemos um excelente desempenho na soja em 2017, com altos índices de produtividade e aumento da área de plantio, resultando numa safra recorde com mais de nove milhões de toneladas de grãos. Nossa previsão para 2018 e um pouco menor, devido a fatores externos, mas o que nos preocupa no momento é o tabelamento do frete, que pode impactar na competitividade nosso produto”, disse.