Polícia

Homens são detidos depois de quebra-quebra na UPA Vila Almeida

Os indivíduos também ameaçaram o médico e a equipe da unidade de saúde

22 AGO 2018 • POR Da redação • 11h59
Os dois homens alterados e transtornados disseram que iriam quebrar tudo na unidade de saúde e que aquilo não ficaria assim - Reprodução/ GCM

Na manhã desta quarta-feira (22) dois homens foram detidos pela Guarda Civil Municipal (GCM) depois de quebra-quebra na UPA Vila Almeida. Um dos indivíduos ficou revoltado com um médico que negou lhe dar um atestado médico, depois de fazer alguns exames e constar que não havia nada de errado com ele.

De acordo com o boletim de ocorrência a guarda foi acionada por uma enfermeira que estava de plantão na UPA. Ela contou que dois indivíduos, Landerson Catanhede de Morais Júnior (30 anos) e Robson dos Santos Machado (38 anos), estavam ameaçando o médico de plantonista. No local a guarnição verificou que além das ameaças um dos indivíduos tinha quebrado a porta que dá acesso à sala de ultrassom.

Durante seu depoimento a enfermeira disse como tudo aconteceu, segundo ela os indivíduos chegaram ao posto e foi feita a ficha do paciente Robson, e ambos foram para a sala de triagem. Durante o procedimento o paciente se negou a dizer o que tinha acontecido, dizendo que apenas queriam atendimento médico. 

Como é procedimento padrão, a enfermeira foi aferir a pressão de Robson e percebeu que ele estava cheirando a álcool, e quando ela lhe fazia perguntas a ele, respondia-as com rispidez. Ele então foi encaminhado ao médico, que solicitou um raio-x da face do paciente, pois de acordo com Robson ele ter sido agredido por um motorista de Uber. 

Mas o resultado do exame foi negativo, sem qualquer alteração, e o paciente não gostou de ouvir essa notícia e exigiu uma cópia do exame, mas o médico respondeu que naquela unidade, não forneciam laudo. 
Foi então que Robson pediu um atestado médico, no entanto o pedido foi negado. Com isso ele passou a ameaçar o médico que saiu da sala e pediu que a enfermeira chamasse o Guarda Municipal de plantão. Como não tinha Guarda de Plantão, a funcionária ligou para a GCM e pediu apoio. 

Os dois homens alterados e transtornados gritavam dizendo que eles podiam chamar a Polícia Militar porque eles iriam quebrar tudo lá, que aquilo não ficaria assim. Toda a equipe da unidade de saúde ficou com medo e se sentiram intimidados pelas ameaças e forma de se comportar dos autores. E foi durante as ameaças que eles quebraram a porta da sala de ultrassonografia. A guarnição localizou os indivíduos na frente da UPA e os detiveram.

O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) - Centro como ameaça e dano qualificado, se o crime e cometido contra o patrimônio da união, estado, município, empresa concessionária de serviços públicos.