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Frentistas dos postos de combustíveis farão greve

A paralisação começará no dia 14 de setembro, sem data para encerrar

27 AGO 2018 • POR Da redação • 16h25
A greve acontecerá para reivindicar o reajuste salarial dos trabalhadores - Reprodução/ Internet

Os trabalhadores dos postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul entrarão em greve no dia 14 de setembro deste ano. De acordo com o presidente do Sindicato de Empregados em Postos de Serviço de Combustíveis e Derivados do Petróleo do estado (Sinpopetros-MS), José Hélio da Silva, a paralisação acontecerá para reivindicar os direitos dos funcionários, bem como o reajuste salarial. 

“O motivo é falta de entendimento entre as partes dos sindicatos dos empregados e do sindicato patronal. O trabalhador está desde 1º de março sem ter sua correção salarial do ano, está é a principal causa. Chegar a um entendimento, a um acordo porque a princípio, não houve proposta de aumento”, afirmou o presidente. 

De acordo com ele, a greve vai iniciar no dia 14 de setembro, contudo, não tem data para encerrar. “Nosso entendimento até agora, é com horário e dia para começar. Para terminar não temos ainda. Até porque, se não chegar a um acordo, vamos levar adiante”, afirmou José Hélio. 

“Nós já nos propomos de várias formas a chegar a um consenso, agora, da parte deles ainda não está tendo nenhuma contrapartida. Não queremos regredir e eles não querem avançar, querem tirar alguns direitos que o pessoal já recebe”, contou. 

Conforme o presidente sindical, os trabalhadores dos postos têm direito a Participação dos Lucros (PL) sobre o resultado da empresa em que atuam. “Além disso, ainda temos um adicional de férias, mais do que aquilo que está previsto em lei. Conquistamos esse adicional e, conforme os anos trabalhados o percentual cresce, podendo chegar até 45%. A proposta deles é de retirar esse avanço do trabalhador. Diante dessa situação não temos um acordo”, destacou.

Ainda segundo ele, a greve ocorrerá em todo Mato Grosso do Sul. “Estamos nos organizando para o estado inteiro”, concluiu.