Cidade

Campo-grandense acompanha o desfile, mas não acredita na independência

“Uma independência entre aspas, o país ainda é preso em muitas questões”, destacou o caminhoneiro que levou a família para acompanhar o desfile

7 SET 2018 • POR Da redação • 09h58
“No meu entender é uma independência entre aspas”, explicou Emerson - JD1/ Joilson Francelino

Na manhã dessa sexta-feira (7), feriado do dia da Independência do Brasil, a população campo-grandense foi para a rua 13 de Maio acompanhar o desfile cívico em comemoração dessa data tão importante historicamente. Mas nem todos acreditam tanto nessa “independência” do Brasil

O caminhoneiro Emerson de Souza Santos Ferreira, de 36 anos, levou a família logo cedo para o centro da capital, para poderem acompanhar as festividades. Ele contou ao JD1 Notícias que acredita que essa data é fictícia e que não costuma participa sempre destes eventos, mas que decidiu comparecer este ano por conta de seus filhos. “Eu vim mesmo por causa das crianças, é a primeira vez que eles vêm”.

Emerson explicou seu ponto de vista sobre a data, “essa data tem um significado histórico importante, mas historicamente falando, o país ainda é preso por muitas razões. Então no meu entender é uma independência entre aspas”.

Ele acredita que o que pode mudar a situação na qual o país de encontra é o povo investir em educação. “O povo deve buscar ler, ter acesso a informação. Por que a informação está aí, mas nós não temos a cultura de nos aprofundar nela e é o que vai aprisionando o povo. Um povo sem conhecimento é um povo cativo. A liberdade vem do povo se o povo não se libertar o Brasil não será liberto nunca” concluiu.

O Desfile

Segundo a Polícia Militar acompanharam o desfile cerca de 8 mil pessoas, mas o Exército acredita que até 30 mil pessoas passarão pelo local.

Dentre as autoridades presente estavam: o prefeito Marquinhos Trad, o governador Reinaldo Azambuja, o senador Pedro Chaves, a senadora Simone Tebet, o presidente da OAB Mansour Karmouche, militares entre outras autoridades.