Geral

Desemprego no Brasil cai, mas ainda afeta 12,7 milhões de pessoas

Dado do IBGE aponta um recuo de 12,1% em comparação sobre o trimestre encerrado em agosto

28 SET 2018 • POR Redação com dados do IBGE • 15h10
O instituto mostra que a população desocupada de pessoas que não tinham trabalho, mas estavam procurando emprego, somou 12,7milhões - Reprodução/Internet

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (28) os dados sobre a taxa de desemprego no país que recuou 12,1% no trimestre encerrado em agosto, contra 12,7%nos três meses até maio. Em relação ao mesmo período de 2017, quando a taxa chegou a 12,6%, também houve queda, segundo a Pnad Contínua, pesquisa que contabiliza trabalho formal e informal no país.

O instituto mostra que a população desocupada de pessoas que não tinham trabalho, mas estavam procurando emprego, somou 12,7milhões. Uma queda de 4% na comparação com o trimestre anterior e de 3,1% sobre 2017.

O número de pessoas que estão desanimadas e que desistiram de procurar emprego era de 4,8 milhões. Um número estável em comparação com o trimestre anterior, mas um salto de 13,2% em relação ao ano passado.

A população ocupada chegou a 92,1 milhões e cresceu 1,3% em relação ao trimestre anterior e 1,1% sobre o ano passado. O número de empregados no setor privado com carteira e trabalho assinada, de 33 milhões, ficou estável na comparação com o trimestre anterior. Sobre os três meses encerrados em agosto de 2017, houve variação negativa de 1,3%%. Cerca de menos 444 mil pessoas.

O emprego sem carteira também ficou estável em 11,2milhões em relação ao trimestre anterior, mas subiu 4%, mais 435 mil pessoas, sobre os três meses equivalentes de 2017. A categoria dos trabalhadores por conta própria, cerca de 23,3milhões, cresceu 1,5% em relação ao trimestre anterior e 1,9% ante 2017. O número de pessoas sub ocupadas por insuficiência de horas trabalhadas foi estimado em 6,7 milhões em agosto. Uma alta de 5,3% na comparação trimestral e de 8,9% na anual.O rendimento médio real entre junho e agosto foi de R$2.225, ficando praticamente o mesmo do trimestre anterior (R$2.216) e de igual período de 2017 (R$ 2.196).

O Brasil registrou em agosto, a criação líquida de 110.431mil vagas formais de emprego, segundo dados do Ministério do Trabalho, apresentando o melhor desempenho para o mês em cinco anos.

O cenário ainda é de lentidão do mercado de trabalho. O setor continua em sua recuperação e com incertezas diante de uma atividade econômica que não consegue engrenar em um ritmo intenso