Polícia

PMA apreende 1 km de redes no rio Paraná e na foz do rio Pardo

Cerca de 20 kg de peixes foram libertados dos petrechos ilegais

5 OUT 2018 • POR Da redação, com informações da PMA • 09h59
Pescadores usam redes com malhas menores para capturar maior volume de pescado, o que configura crime ambiental - Reprodução PMA

Policiais Militares Ambientais apreenderam, na quinta-feira (4), em Bataguassu, 18 redes de pesca de malha 90, 140 e 110 milímetros (petrecho proibido) armadas no rio Paraná e na foz do rio Pardo, medindo 1 km (mil metros) durante a operação pré-piracema.

Segundo a PMA, durante a retirada dos petrechos ilegais foram soltos 20 kg de pescado que estavam vivos e presos às redes. Os infratores proprietários dos petrechos proibidos não foram identificados.

O uso de petrechos proibidos do tipo redes de pesca é muito comum na região, pois, nos lagos das Usinas Hidrelétricas do rio Paraná, este petrecho é permitido para o pescador profissional, desde que identificado e com malha de tamanho a partir de 140 milímetros. Ocorre que muitos pescadores profissionais armam redes com malha menor à permitida e não identificam.

A legislação permite no máximo 100 metros de redes armadas, localizadas pelo menos, a 150 metros de distância uma da outra, porém, muitas vezes, os pescadores profissionais emendam várias redes excedendo a metragem permitida. Este tipo de uso é crime. Pescadores amadores que não podem por lei utilizarem esses petrechos também acabam os utilizando, o que caracteriza crime ambiental.

A manutenção da fiscalização e retirada desses petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de captura e ocasionamento de mortes dos peixes, pois, os elementos armam o material pela madrugada e ficam somente conferindo, quando não observam presença da fiscalização.