Cidade

Biometria trava, votar vira "calvário" de mais de duas horas

Eleitores reclamam da demora no atendimento e urnas travadas em várias seções de votação

7 OUT 2018 • POR Da redação • 12h08
O eleitor Silvio Ferreira aguarda há duas horas na fila e ainda não votou - Divulgação

A eleição na capital de Mato Grosso do Sul apresenta problemas desde o início da votação. Em vários pontos  há relatos de demora para o atendimento aos eleitores e "defeitos" com urnas biométricas. No Centro Educacional Lúcia Martins Coelho, algumas seções têm filas de mais de duas horas de espera e que só crescem. O eleitor Silvio Ferreira, está a duas horas esperando para votar, “a biometria não está funcionando”, reclama Silvio. Não existe qualquer solução à vista, esclarecem fiscais a eleitores irritados.

O transtorno ocorre em vários locais pela capital. Na Colégio Consuelo Muller, na Vila Jaci a reclamação é em função da lentidão. “Fui um dos primeiros a chegar, por volta de 8h15 da manhã e já havia uma fila imensa, e o atendimento é muito lento”, reclamou Carlos Nunes Braga, 42 anos, que disse ainda estar preocupado porque ainda precisa levar a esposa e a sogra para votar em outro ponto da cidade. “Vou passar o dia nessa “função”, finalizou.

Relatos de eleitores por toda a periferia de Campo Grande não são diferentes. Na Escola Municipal Consulesa Margarida Maksoud Trad, bairro Estrela Dalva as filas são enormes e o calor de mais de 30 graus deixa as pessoas irritadas. “Estamos esperando há quase uma hora”, reclama Maria José Silva. “É um desrespeito com a população”, finaliza.

Biometria

Em diversos locais de votação, a biometria “trava” quando a máquina não consegue ler as digitais do eleitor e os mesários tem que fazer a operação manualmente, o que seria uma exceção, virou regra em dezenas de urnas.

Deputado Luís Henrique Mandetta, é um dos eleitores que está há duas horas na fila, no Lúcia Martins Coelho