Polícia

Comissão exclui prova de digitação do concurso da Polícia Civil de MS

A decisão ocorreu após uma publicação de uma candidata de um trecho da prova

10 OUT 2018 • POR Da Redação com Assessoria • 07h51
A folha da prova de digitação do concurso foi divulgada nas redes sociais na manhã do dia 9 de setembro. - Divulgação

A comissão organizadora do concurso da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul (PCMS) para os cargos de escrivão e investigador excluiu a prova de digitação que aconteceu em setembro. O Sinpol-MS (Sindicato da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul) já foi informado e a decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (10). O objetivo é garantir a celeridade e igualdade de competição entre os 872 candidatos participantes da VI fase do certame e dar prosseguimento às próximas fases. 

Segundo o presidente do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda, a supressão ocorreu depois de um lapso muito grande de tempo, visto que, depois de um mês da realização da fase, é tomada essa atitude e essa demora provocou muitas discussões entre os próprios candidatos. “A organização do concurso deveria ter tomado as providências necessárias ainda antes da divulgação do resultado da prova, para que não houvesse prejuízo para nenhum candidato. Aparentemente, a administração estadual não tem interesse em fazer um processo sério e célere. A sociedade precisa com urgência de mais policiais civis nas ruas e para isso precisamos que a academia de formação policial inicie ainda este ano”, afirmou Giancarlo.

A exclusão acontece após uma candidata ter compartilhado um trecho da prova nas redes sociais. O MPE (Ministério Público Estadual chegou a se pronunciar sobre o caso: “O acesso prévio ao conteúdo da prova acabou por influir no ânimo do avaliado, que pode realizar a avaliação de forma tranquila” e “acabou por violar a isonomia que deve existir entre os participantes do certame”.

A folha da prova de digitação do concurso foi divulgada nas redes sociais na manhã do dia 9 de setembro. Segundo a comissão organizadora do concurso, a candidata é a responsável pela divulgação do trecho em um grupo de WhatsApp.

Revoltados, os candidatos procuraram a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) Centro para registrar Boletim de Ocorrência, além de recorrer ao Ministério Público e ao Sinpol.