Polícia

Feriado termina com perseguição policial na capital

Policias "fecham’ entrada de bairro e um homem termina preso

13 OUT 2018 • POR Da Redação com Assessoria • 10h32
Os moradores relataram aos militares que os três homens estavam armados com pistolas e revólver dentro de um veículo Celta - Divulgação

Na noite dessa sexta-feira (12), os moradores dos bairros Jardim Noroeste e Maria Aparecida Pedrossian foram surpreendidos por uma perseguição policial. De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM), os suspeitos haviam sido vistos armados no Noroeste, por isso foram acionados. A PM realizou um "pente-fino" na região para encontrar os três homens e por questão de segurança, a entrada do bairro Maria Aparecida Pedrossian foi "fechada".

Ainda de acordo com o b.o., os moradores relataram aos militares que os três homens estavam armados com pistolas e revólver dentro de um veículo Celta. Uma equipe foi até o local e durante rondas no bairro, encontrou o veículo. Quando percebeu a aproximação dos militares, o condutor acelerou e tentou fugir em alta velocidade.

Os policiais dispararam contra o veículo, que foi atingido no para-brisa e na porta. O condutor continuou fugindo em alta velocidade, pela contramão, e em direção ao bairro Maria Aparecida Pedrossian. A PM conseguiu fazer o veículo parar na Avenida Ministro João Arinos, após um ter um dos pneus furados e rodar na pista.

Segundo o registro, dois dos ocupantes já haviam descido do carro e também, ao longo da perseguição, jogaram as armas para fora do Celta. O motorista, identificado como Paulo Bial Torres, 28 anos, portava um revólver calibre 38. Dentro do carro havia dinheiro, um aparelho celular e um notebook. Foi constado que ele estava foragido do sistema penitenciário.

Após ser preso, o suspeito indicou onde os comparsas haviam jogado as armas. Um revólver e um carregador de pistola foram recuperados. Os policiais também foram até a casa dele, no Jardim Noroeste, onde foram encontrados 73 chips de celular e um carregador de pistola. Ele ainda contou que comercializava os chips dentro do Presídio de Segurança Máxima, localizado no mesmo bairro.

O veículo foi encaminhado à 3ª Delegacia de Polícia Civil (bairro Carandá Bosque) para futura perícia. O suspeito foi levado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro. Ele disse que não sabia o nome completo dos comparsas e que estava procurando um desafeto.

O caso foi registrado como porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, disparo de arma de fogo e direção perigosa de veículo na via pública.