Economia

Em novembro, Campo grande registrou a maior deflação entre capitais

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o percentual ficou em -0,31%

9 DEZ 2018 • POR Da Redação com Assessoria • 11h19
Na habitação, um dos grupos aferidos, a redução mais expressiva foi no valor da energia elétrica residencial - Reprodução/Internet

Campo Grande registrou em novembro a terceira maior queda de preços – deflação, entre as capitais brasileiras. Segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta (7), o percentual ficou em -0,31%, o mesmo registrado em Aracaju (SE) e Salvador (BA).

Registram retrações ainda maiores de preços somente Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, com -,042% e Brasília, no Distrito Federal, com -0,43%. O índice nacional ficou em -0,21%.

Segundo o IBGE, a deflação em Campo Grande foi causado por reduções de preços em três grupos de produtos: habitação, com -1,23%, saúde e cuidados pessoais, com -1,01% e transportes, com -0,44%.

Na habitação, a redução mais expressiva foi no valor da energia elétrica residencial, -4,72%. Conforme o IBGE, a queda foi motivada pela mudança na bandeira tarifária. Em novembro, passou a vigorar a bandeira amarela, com a cobrança adicional de R$ 0,01 para cada kwh consumido. Em outubro, a cobrança adicional era de R$ 0,05 por kwh consumido.

Já no grupo saúde e cuidados pessoais ocorreram quedas de preços em vários cosméticos. Os produtos para a pele, por exemplo, contabilizaram -11,64% de retração enquanto que os artigos de maquiagem sofreram redução -11,59%.

Por sua vez, o segmento de transportes foi impactado positivamente por uma redução no preço das passagens aéreas, -6,46%. Outra variação negativa de valores foi da gasolina, -1,48%.

Os outros seis grupos de produtos que o IBGE acompanha para calcular a inflação tiveram altas de preços em novembro na capital sul-mato-grossense. Artigos de residência, 0,36%; Despesas Pessoais, 0,23%; Alimentação e Bebidas, 0,18%; Educação 0,08%; Vestuário, 0,06% e Comunicação, 0,03%.