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Funcionários da Santa Casa anunciam paralisação

O SIEMS pede o pagamento de salário e o restante do décimo terceiro

8 JAN 2019 • POR Da redação • 13h22
Funcionários podem paralisar as atividades na Santa Casa por falta de pagamento - Divulgação

O Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (SIEMS), anunciou nesta terça-feira (8), que a partir das 12h, aproximadamente 70% dos 1.400 profissionais em enfermagem da Santa Casa de Campo Grande podem iniciar paralisação por tempo indeterminado. Eles devem deliberar o ato em assembleia a ser realizada em frente ao saguão principal do hospital.

De acordo com o sindicato, o hospital não efetuou o pagamento integral do 13º salário e não tem previsão para quitar o salário da folha dezembro, com isso os trabalhadores devem permanecer em greve até que os pagamentos sejam efetuados. 

O presidente do SIEMS, Lázaro Santana, disse que a categoria sofre descaso e que está cansada. “Esses trabalhadores são chefes de famílias, têm suas responsabilidades financeiras para sobreviver, muitos têm filhos, têm materiais e matrículas para pagar em janeiro, todo esse descaso do poder público e do hospital em não solucionar o problema gera grandes danos psicológicos nesses profissionais”, critica.

Já o presidente do Sindicato de Enfermagem do Município de Campo Grande (SINTE/PMCG), Ângelo Evaldo de Macedo, disse ao JD1 Notícias que o sindicato corresponde aos concursados da prefeitura que trabalham no local, e eles, não irão aderir a paralisação. A categoria participou de um ato em frente ao Hospital Regional após a morte de uma colega da área, mas não fará greve. “É um movimento deles, a gente até soma e entende o pedido de pagamento, mas não posso chamar a categoria, até porque não é com esse segmento que tratamos o assunto”, disse.

O SIEMS pontua que 70% do valor do 13º salário foi pago aos trabalhadores, e os 40% restantes seria parcelado, mas com a informação de que não havia previsão para o pagamento da primeira parcela e do salário de dezembro que vence hoje,  5º dia útil do mês, sob a justificativa de falta de repasse de verbas federais, municipais e estaduais.