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“Não compensa”, diz sindicalista sobre tempo integral no governo

O governo estadual estuda aumentar a carga horária de trabalho dos servidores

15 JAN 2019 • POR Da redação • 07h54
A presidente do Sindsad, Lilian Fernandes, alerta para o aumento de gastos com o tempo integral - Divulgação

Após tomar conhecimento da possibilidade de mudança no horário de trabalho dos servidores públicos estaduais, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores da Administração do Estado do Mato Grosso do Sul (Sindsad-MS), Lilian Fernandes, alerta para os gastos decorrentes do aumento da carga horária.

Lílian questiona se realmente vale a pena aumentar a carga horária, para ela, o governo teria que gastar com o dobro de vale transporte, aumento na conta de luz, água e gasto com material de expediente. “Todo esse suprimento para funcionar oito, sendo que você poderia estar fazendo em seis?”, indaga.

A representante de cerca de sete mil servidores da administração púbica estadual disse que procurou o governo e foi informada de que, apenas um estudo está sendo feito para ver se realmente compensa a nova medida. “Estudos sempre foram feitos, em relação a mudança de horários, mas nunca foi efetivado porque realmente não compensa, quando ele está falando que está economizando, surge até uma incoerência, porque a gente sabe que vai gastar mais”, disse.

O governo, segundo Lílian, se comprometeu em não tomar nenhuma decisão sem consultar as entidades sindicais. “As entidades estão preparadas para debater, nós vamos argumentar”, disparou. Lilian informou que espera uma reunião com representantes do governo, assim que o estudo for finalizado.