Política

Movimento Direita de SP emite nota de repúdio aos parlamentares do PSL

O movimento paulista também criticou a viagem dos políticos do PSL à China

17 JAN 2019 • POR Da redação • 13h45
O DSP emitiu nota de repúdio em relação a viagem de parlamentares do PSL à China - Reprodução/Internet

O Direita São Paulo (DSP), movimento político que preza nortear a direita brasileira, emitiu nota de repúdio nesta quinta-feira (17), após a divulgação de que parlamentares do Partido Social Liberal (PSL), estão em viagem na China.

O fato que vem causando um certo “mal estar” entre o próprio partido e críticas geradas por nomes da direita brasileira como o escritor Olavo de Carvalho e até o presidente Jair Bolsonaro, também foi motivo de insatisfação para o movimento que apoiou o PSL.

Conforme a nota a viagem não é oficial, e os parlamentares foram ao país bancados pelo Partido Comunista Chinês, onde estão tratando sobre instalação de tecnologias no Brasil, por uma empresa acusada de espionagem e roubo de propriedade intelectual.

O movimento diz não compactuar com alinhamento com partidos de esquerda e desaprovou a atitude dos políticos do PSL.

Veja a nota na íntegra:

NOTA OFICIAL:

O Direita São Paulo vem a público manifestar o seu repúdio e contrariedade à viagem não oficial à China de alguns Deputados e Senadores eleitos pelo PSL - bancada pelo Partido Comunista Chinês - para tratativas sobre a instalação de tecnologia de reconhecimento facial nos aeroportos brasileiros e em outros locais.

Sabe-se que a empresa responsável por isso, Huawei, é acusada de espionagem e de roubo de propriedade intelectual, de modo que o seu representante já teria sido preso na Polônia, no Canadá e nos Estados Unidos.

Além disso, reiteramos que o Direita São Paulo não compactua com nenhum tipo de alinhamento com partidos de esquerda, tampouco com países dominados por partidos comunistas em que não há democracia e liberdade, como é o caso da China, de modo que repudiamos a atitude amadora dos mencionados parlamentares, sobretudo por terem sido eleitos, em sua maioria, com votos de conservadores.

Por fim, reafirmamos o nosso compromisso com as pautas conservadoras, dentre elas, o alinhamento único e exclusivo com países que primam por democracia e liberdade acima de tudo.

 Paulo, 17 de janeiro de 2019.

A Coordenação.