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Em 2018, 84 pessoas morreram no trânsito da capital

O número é maior que o registrado em 2017, quando 70 pessoas perderam a vida

17 JAN 2019 • POR Da redação com informações da assessoria • 14h13
Levantamento aponta que o número de acidentes do ano passado diminuiu em relação ao ano passado - Reprodução/Internet

O levantamento divulgado pela Gestão de Gabinete Integrada de Trânsito (GGIT) mostra que, em 2018, 84 pessoas morreram em vítimas de acidente no trânsito de Campo Grande, ou seja, foram 14 mortes a mais que o registrado em 2017, quando foi registrado 70 mortes.

As informações ainda apontam que o número de acidentes registrados na capital caiu 21,28% no ano passado com relação ao ano anterior. Em 2018 ocorreram 8.904 acidentes de trânsito, enquanto em 2017 esse número chegou a 11.311.

O chefe da fiscalização de trânsito do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS), André Canuto, analisa o aumento no número de mortos e diminuição em número de acidentes e enfatiza que o excesso de velocidade é fator predominante para as mortes. “Apesar dessa queda significativa, observamos o número maior de letalidade nos acidentes, o que quer dizer que aumentamos a violência das batidas. Um dado que pode ser facilmente analisado por conta da falta dos equipamentos que controlam a velocidade dos condutores, já que estivemos o ano todo com radares inoperantes na cidade”, disse. 

A análise feita pelo comandante do Batalhão da Polícia Militar de Trânsito de Mato Grosso do Sul (BPMTran), tenente-coronel Franco Alan da Silva Amorim, não é diferente, ele recorda que quando os radares deixaram de funcionar em 2017, os equipamentos ainda estavam fixados nos locais, o que “deixava os motoristas receosos ao trafegar”. “No ano passado esses equipamentos começaram a ser retirados e na certeza da impunidade, os motoristas passaram a abusar da velocidade, o que aumentou o número de mortos”, explicou o comandante.

Os radares voltaram começaram a ser reinstalados em dezembro do ano passado. Com isso, os resultados já começam a surtir efeito, em uma clara demonstração de que a utilização dos equipamentos é de suma importância para a segurança viária local. Pelo menos é o que explica o diretor-presidente da Agetran, Janine de Lima Bruno.

Janine revela que a primeira quinzena de 2019, comparada ao mesmo período do ano passado, já traz melhorias. Em uma breve comparação dos primeiros 16 dias do ano novo com relação ao ano passado, podemos destacar facilmente esses números. “Neste período, em 2018, foram registrados 184 acidentes com vítimas e duas mortes. Esse ano, o número de acidentes é 9,2% menor, com 167 vítimas e nenhuma morte”, comemorou o diretor-presidente por não tem nenhuma morte neste ano, até agora.