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Pesque e solte entra em vigor em MS

Sistema foi autorizado e inclui nas regras a cota zero, buscando manter estoque pesqueiro no estado

1 FEV 2019 • POR Graziella Almeida com Assessoria • 10h55
O Pesca e Solte vai funcionar no regime de cota zero, ou seja, todo o pescado deve ser devolvido a calha do rio - Divulgação

Governo autoriza a pesca amadora, mas no regime Pesque e Solte no leito (calha) do Rio Paraguai, a partir desta sexta-feira (1º). Secretarias ainda estudam o decreto para tentar manter o estoque pesqueiro nos rios de MS.

O sistema vai até o dia 28 de fevereiro, quando termina a piracema e a pesca é liberada em todo estado. A decisão foi em incentivo ao turismo, pois muitos visitantes estão vindo ao estado em busca da atividade amadora.

Alguns empresários apostam na alta demanda de turistas quando a temporada de pesca for liberada, trazendo muito mais investimentos para região. Além disso, estão a favor da cota zero, entendendo que a reprodução é necessária para manter o estoque pesqueiro e o turismo ativo no MS.

Com a autorização do Pesque e Solte, a Policia Militar Ambiental (PMA) irá reforçar a fiscalização em Corumbá e Porto Murtinho, cujos áreas envolvem calhas do rio. Já que PMA está concentrada na fronteira Paraguai e Bolivia, na região de divisa com Mato Grosso e também  na área do entorno do parque Nacional do Pantanal.

O tenente-coronel da PMA, Queiroz, diz que a fiscalização na região será reforçada e que só será permitido usar pretrechos legais para pesca amadora. Ele reforça que “A multa para quem descumprir a lei pode variar de R$ 700,00 a R$ 100 mil, além de R$ 20,00 por quilo de peixe. Já o crime ambiental pode leva-lo à prisão, com penas podendo varias de um a três anos de detenção”.

O tenente-coronel afirma que, quem for passear em ranchos, não pode ficar pescando de forma alguma pois a pesca está proibida.